29 abril, 2009

"SOBRE O AMOR"......


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O amor é um sentimento destinado à felicidade, tanto quanto ao sofrimento e também à doação.
Se você ama (melhor seria dizer: se você é capaz de amar), não espere só grandes recompensas, respostas otimistas.
Amor é o sentimento que se instala a partir do primeiro tédio.
Amor não é o que nos atrai em alguém.
Isso é atração, paixão, ou qualquer coisa parecida.
Amor é o que nos mantém unidos.
Quanto menos sentimentos exaltados, mais amor, união e durabilidade.
O amor é um sentimento embaraçado nas raízes fundas do sentimento. Quem ama nem tem consciência dessas raízes.
Teme-as.
Prefere não vê-las.
Porque vê-las será revelar-se.
E revelar-se assusta.
O amor é também o sentimento misturado com rejeição, raiva, irritação, convivência, desinteresse, tédio, o vazio a dois, o sumiço da paixão e as emoções mais intensas.
Ele é tão grande, tão pleno, tão poderoso e incrível que resiste a tudo isso, inclusive as impossibilidades, estranho veneno que o alimenta.
Mas isso é amor dodói.
Amor saudável é apenas bom.
Você não deixa de amar apenas porque já não gosta igual ou não sente a mesma atração.
Talvez só agora você comece a ficar maduro(a) suficiente para poder começar a amar.
Pessoas que se atraem à perdição talvez ainda nem começaram a se amar.
Enquanto apenas se atraírem, não alcançarão o amor.
Alcançar o amor tem tanto de renúncia quanto de alegria, felicidade ou glória.
Sim, a felicidade pessoal é compatível com o amor.
Infelicidade, jamais.
Mas amor é sério demais para almejar apenas felicidade.
O amor visa a eternidade.
A felicidade é apenas um caminho para ela.
O amor deve ser cuidado todos o dias, regando, adubando, fazendo de tudo para que a flôr sempre venha na sua estação, na hora certa, nos momentos de triteza e alegria, e o mais importante.....
"Tem que se querer que ele floreça sempre"....
Tem que fazer acontecer.....
Muitas das vezes confundimos Amor com Paixão.
A paixão é temporária e o amor é eterno....
Quem pensa que o amor é posse, somente teve paixão, pois no amor o eu não existe.
"Eu não te quero meu, te quero seu".....
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AULA DE MESTRE....


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"A Bananada da Vovó"

O professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Weber Figueiredo, deu uma última aula para seus ex-alunos.
Diante de uma platéia de formandos, acompanhados de seus pais, o professor paraninfo da turma discursou sobre o Brasil.
Leia o que disse Weber Figueiredo:
"Ilustríssimos Colegas da Mesa, Senhor Presidente, meus queridos alunos, Senhoras e Senhores.
Para mim é um privilégio ter sido escolhido paraninfo desta turma.
Esta é como se fôra a última aula do curso.
O último encontro, que já deixa saudades.
Um momento festivo, mas também de reflexão.
Se eu fosse escolhido paraninfo de uma turma de direito, talvez eu falasse a importância do advogado que defende a justiça e não apenas o réu.
Se eu fosse escolhido paraninfo de uma turma de medicina, talvez eu falasse da importância do médico que coloca o amor ao próximo acima dos seus lucros profissionais.
Mas, como sou paraninfo de uma turma de engenheiros, vou falar da importância do engenheiro para o desenvolvimento do Brasil.
Para começar, vamos falar de bananas e do doce de banana, que eu vou chamar de bananada especial, inventada (ou projetada) pela nossa vovozinha lá em casa, depois que várias receitas prontas não deram certo.
É isso mesmo.
Para entendermos a importância do engenheiro vamos falar de bananas, bananadas e vovó.
A banana é um recurso natural, que não sofreu nenhuma transformação.
A bananada é = a banana + outros ingredientes + a energia térmica fornecida pelo fogão + o trabalho da vovó e + o conhecimento, ou tecnologia da vovó.
A bananada é um produto pronto, que eu vou chamar de riqueza.
E a vovó?
Bem a vovó é a dona do conhecimento, uma espécie de engenheira da culinária.
Agora, vamos supor que a banana e a bananada sejam vendidas.
Um quilo de banana custa um real.
Já um quilo da bananada custa cinco reais.
Por que essa diferença de preços?
Porque quando nós colhemos um cacho de bananas na bananeira, criamos apenas um emprego: o de colhedor de bananas.
Agora, quando a vovó, ou a indústria, faz a bananada, ela cria empregos na indústria do açúcar, da cana-de-açúcar, do gás de cozinha, na indústria de fogões, de panelas, de colheres e até na de embalagens, porque tudo isto é necessário para se fabricar a bananada.
Resumindo, 1kg de bananada é mais caro do que 1kg de banana porque a bananada é igual banana mais tecnologia agregada, e a sua fabricação criou mais empregos do que simplesmente colher o cacho de bananas da bananeira.
Agora vamos falar de outro exemplo que acontece no dia-a-dia no comércio mundial de mercadorias.
Em média: 1kg de soja custa US$ 0,10 (dez centavos de dólar), 1kg de automóvel custa US$ 10, isto é, 100 vezes mais, 1kg de aparelho eletrônico custa US$ 100, 1kg de avião custa US$1.000 (10mil quilos de soja) e 1kg de satélite custa US$ 50.000.
Vejam, quanto mais tecnologia agregada tem um produto, maior é o seu preço, mais empregos foram gerados na sua fabricação.
Os países ricos sabem disso muito bem.
Eles investem na pesquisa científica e tecnológica.
Por exemplo: eles nos vendem uma placa de computador que pesa 100g por US$ 250.
Para pagarmos esta plaquinha eletrônica, o Brasil precisa exportar 20 toneladas de minério de ferro.
A fabricação de placas de computador criou milhares de bons empregos lá no estrangeiro, enquanto que a extração do minério de ferro, cria pouquíssimos e péssimos empregos aqui no Brasil.
O Japão é pobre em recursos naturais, mas é um país rico.
O Brasil é rico em energia e recursos naturais, mas é um país pobre.
Os países ricos, são ricos materialmente porque eles produzem riquezas.
Riqueza vem de rico.
Pobreza vem de pobre.
País pobre é aquele que não consegue produzir riquezas para o seu povo.
Se conseguisse, não seria pobre, seria país rico.
Gostaria de deixar bem claro três coisas:
1º) quando me refiro à palavra riqueza, não estou me referindo a jóias nem a supérfluos.
Estou me referindo àqueles bens necessários para que o ser humano viva com um mínimo de dignidade e conforto;
2º) não estou defendendo o consumismo materialista como uma forma de vida, muito pelo contrário;
3º) e acho abominável aqueles que colocam os valores das riquezas materiais acima dos valores da riqueza interior do ser humano.
Existem nações que são ricas, mas que agem de forma extremamente pobre e desumana em relação a outros povos.
Creio que agora posso falar do ponto principal.
Para que o nosso Brasil se torne um País rico, com o seu povo vivendo com dignidade, temos que produzir mais riquezas.
Para tal, precisamos de conhecimento, ou tecnologia, já que temos abundância de recursos naturais e energia.
E quem desenvolve tecnologias são os cientistas e os engenheiros, como estes jovens que estão se formando hoje.
Infelizmente, o Brasil é muito dependente da tecnologia externa.
Quando fabricamos bens com alta tecnologia, fazemos apenas a parte final da produção.
Por exemplo: o Brasil produz 5 milhões de televisores por ano e nenhum brasileiro projeta televisor.
O miolo da TV, do telefone celular e de todos os aparelhos eletrônicos, é todo importado.
Somos meros montadores de kits eletrônicos.
Casos semelhantes também acontecem na indústria mecânica, de remédios e, incrível, até na de alimentos.
O Brasil entra com a mão-de- obra barata e os recursos naturais.
Os projetos, a tecnologia, o chamado pulo do gato, ficam no estrangeiro, com os verdadeiros donos do negócio.
Resta ao Brasil lidar com as chamadas caixas pretas.
É importante compreendermos que os donos dos projetos tecnológicos são os donos das decisões econômicas, são os donos do dinheiro, são os donos das riquezas do mundo.
Assim como as águas dos rios correm para o mar, as riquezas do mundo correm em direção aos países detentores das tecnologias avançadas.
A dependência científica e tecnológica acarretou para nós brasileiros a dependência econômica, política e cultural.
Não podemos admitir a continuação da situação esdrúxula, onde 70% do PIB brasileiro é controlado por não residentes.
Ninguém pode progredir entregando o seu talão de cheques e a chave de sua casa para o vizinho fazer o que bem entender.
Eu tenho a convicção que desenvolvimento científico e tecnológico aqui no Brasil garantirá aos brasileiros a soberania das decisões econômicas, políticas e culturais.
Garantirá trocas mais justas no comércio exterior. Garantirá a criação de mais e melhores empregos.
E, se toda a produção de riquezas for bem distribuída, teremos a erradicação dos graves problemas sociais.
O curso de engenharia da UERJ, com todas as suas possíveis deficiências, visa a formar engenheiros capazes de desenvolver tecnologias.
É o chamado engenheiro de concepção, ou engenheiro de projetos.
Infelizmente, o mercado nacionalizado nem sempre aproveita todo este potencial científico dos nossos engenheiros.
Nós, professores, não podemos nos curvar às deformações do mercado.
Temos que continuar formando engenheiros com conhecimentos iguais aos melhores do mundo.
Eu posso garantir a todos os presentes, principalmente aos pais, que qualquer um destes formandos é tão ou mais inteligente do que qualquer engenheiro americano, japonês ou alemão.
Os meus trinta anos de magistério, lecionando desde o antigo ginásio até a universidade, me dá autoridade para afirmar que o brasileiro não é inferior a ninguém.
Pelo contrário, dizem até que somos muito mais criativos do que os habitantes do chamado primeiro mundo.
O que me revolta, como professor cidadão, é ver que as decisões políticas tomadas por pessoas despreparadas ou corruptas são responsáveis pela queima e destruição de inteligências brasileiras que poderiam, com o conhecimento apropriado, transformar o nosso Brasil num país florescente, próspero e socialmente justo.
Acredito que o mundo ideal seja aquele totalmente globalizado, mas uma globalização que inclua a democratização das decisões e a distribuição justa do trabalho e das riquezas.
Infelizmente, isto ainda está longe de acontecer, até por limitações físicas da própria natureza.
Assim, quem pensa que a solução para os nossos problemas virá lá de fora, está muito enganado.
O dia que um presidente da República, ao invés de ficar passeando como um dândi pelos palácios do primeiro mundo, resolver liderar um autêntico projeto de desenvolvimento nacional, certamente o Brasil vai precisar, em todas as áreas, de pessoas bem preparadas.
Só assim seremos capazes de caminhar com autonomia e tomar decisões que beneficiem verdadeiramente a sociedade brasileira.
Será a construção de um Brasil realmente moderno, mais justo, inserido de forma soberana na economia mundial e não como um reles fornecedor de recursos naturais e mão-de-obra aviltada.
Quando isto ocorrer, e eu espero que seja em breve, o nosso País poderá aproveitar de forma muito mais eficaz a inteligência e o preparo Intelectual dos brasileiros e, em particular, de todos vocês, meus queridos alunos, porque vocês já foram testados e aprovados. Finalmente, gostaria de parabenizar a todos os pais pela contribuição positiva que deram à nossa sociedade possibilitando a formação dos seus filhos no curso de engenharia.
A alegria dos senhores, também é a nossa alegria.
Muito Obrigado."


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TERAPIA DO ELOGIO.....




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Renomados terapeutas que trabalham com famílias, divulgaram uma recente pesquisa, onde nota-se que os membros das famílias brasileiras estão cada vez mais frios, não existe mais carinho, não valorizam mais as qualidades, só se ouvem críticas.
As pessoas estão cada vez mais intolerantes e se desgastam, valorizando os defeitos dos outros.
Por isso, os relacionamentos de hoje não duram.
A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias de média e alta renda.
Não vemos mais homens elogiando suas mulheres ou vice-versa, não vemos chefes elogiando o trabalho de seus subordinados, não vemos mais pais e filhos se elogiando, amigos, etc.
Só vemos pessoas fúteis, valorizando artistas, cantores, pessoas que usam a imagem pra ganhar dinheiro, e que, por conseqüência, são pessoas que têm a obrigação de cuidar do corpo, do rosto.
Essa ausência de elogio tem afetado muito as famílias.
A falta de diálogo em seus lares, o excesso de orgulho, impede que as pessoas digam o que sentem, e levam essa carência pra dentro dos consultórios.
Acabam com seus casamentos, acabam procurando, em outras pessoas, o que não conseguem dentro de casa.
Vamos começar a valorizar nossas famílias, amigos, subordinados. Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza de nossosparceiros ou nossas parceiras, o comportamento de nossos filhos.
Vamos observar o que as pessoas gostam.
O bom profissional gosta de ser reconhecido, o bom filho gosta de ser reconhecido, o bom pai ou a boa mãe gostam de ser reconhecidos, o bom amigo, a boa dona de casa, a mulher que se cuida, o homem que se cuida, enfim, vivemos numa sociedade em que um precisa do outro, é impossível um homem viver sozinho, e os elogios são a motivação na vida de qualquer pessoa.
Quantas pessoas você poderá fazer feliz hoje, elogiando de alguma forma?

Pense nisso!

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13 abril, 2009

TEMPO DE COLHER...


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Toda semente pede tempo para germinar.
Assim também acontece nos domínios da alma.
Nunca devemos desistir de semear o bem, porque os resultados não se façam imediatos aos nossos olhos.
Saibamos esperar com paciência.
No momento justo, as sementes que houvermos lançado no solo dos corações haverão de produzir frutos sazonados.
Semeemos compreensão e alegria, paz e coragem, perdão e amor...
É da Lei que cada semente produza segundo a sua própria espécie.
Mais cedo ou mais tarde, a vida restituir-nos-á, centuplicadamente, o que houvermos ofertado.
Prossigamos no trabalho pela felicidade daqueles que mais amamos, aceitando-os como são, na certeza de que eles saberão entender e corresponder aos nossos zelos e atitudes, no tempo justo.


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ACREDITAR NA FELICIDADE...


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Se um copo está cheio até a borda, nenhum líquido poderá ser acrescentado ao seu conteúdo.
Se teu coração está repleto de angústias e mágoas, como esperar que a felicidade encontre abrigo e espaço para habitar dentro dele?
É preciso primeiro saber esvaziar este coração e a tua mente de tudo aquilo que ocupa um espaço desnecessário.
Eliminar tudo que não é útil e nem lhe traz a possibilidade de um sorriso.
Embora isto possa parecer difícil de ser feito, na verdade não o é tanto quanto possa parecer.
As formas de consegui-lo estão ao alcance de todos.
Experimente.
Não é difícil.
Nenhuma vida é tão árida que nunca tenha produzido algum momento de grande alegria e de paz.
Pois pense neste momento.
Faça com ele uma bandeira imaginária.
Ela poderá ser o teu estandarte, o símbolo que te fará lembrar de que também tu és capaz de encontrar a felicidade.
Pense que a felicidade e também o amor, nunca esquecem um caminho. Se um dia chegaram até a ti, certamente retornarão.
É uma questão de saber esperar e acreditar.


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FICA CONTENTE...


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Fica contente, tua respiração é presente.
Teus dons banham tua consciência e a luz, a luz brilha apesar da tua resistência, apesar do teu apego às criações que tu mesmo inventaste.
Quando desejares, poderás dar início ao teu despertar.
Tudo está pronto, apenas no aguardo da tua vontade.
E quando te decidires, sentirás quão importante foi ter vivido tudo que viveste...
Todas as confusões, todas as ilusões...
Sim, cada uma serviu para clarear tua visão frente aos horizontes de luz que se estendem silenciosamente ao teu redor.
Sim, cada uma delas serviu para calar as múltiplas vozes que ecoavam em tua mente, e através do silêncio encontrar o conhecimento, a pureza, a tua inocência.
Mas, não te prolongues.
Se atento, basta uma vez para aprenderes com teus erros.
Fica contente, a vida vai contigo assim como a chuva vai com os ventos.
Fica contente, o amor vai contigo assim como as estrelas vão com o anoitecer.
Não estás só, o Universo caminha contigo e, lado a lado, vai construindo teu despertar, tua mansa alegria e teu desprendimento para com as ilusões, restando somente a verdade, a chama sagrada, doce e pura, que sempre te pertenceu, sempre.


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LIXOS EXISTENCIAIS...


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Se é verdade que a cada dia basta a sua carga, por que então teimamos em carregar para o dia seguinte nossas mágoas e dores?
Há ainda os que carregam para a semana seguinte, o mês seguinte e anos afora...
Nos apegamos ao sofrimento, ao ressentimento, como nos apegamos a essas coisinhas que guardamos nas nossas gavetas, sabendo inúteis, mas sem coragem para jogar fora.
Vivemos com o lixo da existência, quando tudo seria mais claro e límpido com o coração renovado.
As marcas e cicatrizes ficam para nos lembrar da vida, do que fomos, do que fizemos e do que devemos evitar.
Não inventaram ainda uma cirurgia plástica da alma, onde podem tirar todas as nossas vivências e nos deixar como novos.
Ainda bem.
Não devemos nos esquecer do nosso passado, de onde viemos, do que fizemos, dos caminhos que atravessamos.
Não podemos nos esquecer nossas vitórias, nossas quedas e nossas lutas.
Menos ainda das pessoas que encontramos, essas que direcionaram nossa vida, muitas vezes sem saber.
O que não podemos é carregar dia-a-dia, com teimosia, o ódio, o rancor, as mágoas, o sentimento de derrota.
Acredite ou não, mas perdoar a quem nos feriu dói mais na pessoa do que o ódio que podemos sentir toda uma vida.
As mágoas envelhecidas transparecem no nosso rosto e nos nossos atos e moldam nossa existência.
Precisamos, com muita coragem e ousadia, abrir a gaveta do nosso coração e dizer: eu não preciso mais disso, isso aqui não me traz nenhum benefício e eu posso viver sem.
E quando só ficarem as lembranças das festas, do bem que nos fizeram, das rosas secas, mas carregadas de amor, mais espaço haverá para novas experiências, novos encontros.
Seremos mais leves, mais fáceis de ser carregados mesmo por aqueles que já nos amam.
Não é a expressão do rosto que mostra o que vai dentro do coração?
De coração aberto e limpo nos tornamos mais bonitos e atrativos e as coisas boas começarão a acontecer.
Luz atrai, beleza atrai.
Tente a experiência!


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06 abril, 2009

O contrário do amor....


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O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola.
Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio.
Elas estão erradas.
Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.
O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente?
Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência?
O ódio é também uma maneira de se estar com alguém.
Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.
Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam.
Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente.
Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo.
Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito.
Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo.
O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.
Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma.
A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí.
Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência.
Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência.
Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos.
A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.
Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta.
Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada.
Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.

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A Voz Do Silêncio....


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Pior do que a voz que cala, é um silêncio que fala.
Simples, rápido!
E quanta força!
Imediatamente me veio à cabeça situações em que o silêncio me disse verdades terríveis, pois você sabe, o silêncio não é dado a amenidades.
Um telefone mudo.
Um e-mail que não chega.
Um encontro onde nenhum dos dois abre a boca.
Silêncios que falam sobre desinteresse, esquecimento, recusas.
Quantas coisas são ditas na quietude, depois de uma discussão.
O perdão não vem, nem um beijo, nem uma gargalhada para acabar com o clima de tensão.
Só ele permanece imutável, o silêncio, a ante-sala do fim.
É mil vezes preferível uma voz que diga coisas que a gente não quer ouvir, pois ao menos as palavras que são ditas indicam uma tentativa de entendimento.
Cordas vocais em funcionamento articulam argumentos, expõem suas queixas, jogam limpo.
Já o silêncio arquiteta planos que não são compartilhados.
Quando nada é dito, nada fica combinado.
Quantas vezes, numa discussão histérica, ouvimos um dos dois gritar: "Diz alguma coisa, mas não fica aí parado me olhando!"
É o silêncio de um, mandando más notícias para o desespero do outro.
É claro que há muitas situações em que o silêncio é bem-vindo.
Para um cara que trabalha com uma britadeira na rua, o silêncio é um bálsamo.
Para a professora de uma creche, o silêncio é um presente.
Para os seguranças de um show de rock, o silêncio é um sonho.
Mesmo no amor, quando a relação é sólida e madura, o silêncio a dois não incomoda, pois é o silêncio da paz.
O único silêncio que perturba, é aquele que fala.
E fala alto.
É quando ninguém bate à nossa porta, não há emails na caixa de entrada não há recados na secretária eletrônica e mesmo assim, você entende a mensagem.


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01 abril, 2009

Um MEIO ou uma DESCULPA.....


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Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes.
Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo.
Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo.
O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem.
Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial.
Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados.
Não se compare à maioria, pois, infelizmente ela não é modelo de sucesso.
Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chopp com batatas fritas.
Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão.
Terá de trabalhar enquanto os outros tomam Sol à beira da piscina.
O mundo não está nem aí, se vc está cansado ou triste, ele não para.
E quem vive lamentando ou reclamando da vida nunca vai conseguir chegar em lugar nenhum.
A realização de um sonho depende de dedicação.
Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica, mas toda mágica é ilusão, e a ilusão não tira ninguém de onde está, em verdade a ilusão é combustível dos perdedores pois...
Quem quer fazer alguma coisa, encontra um MEIO.
Quem não quer fazer nada, encontra uma DESCULPA.


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