==================== Vem de lá e me da aquele abraço... Ah! o abraço apertado, cheio de sentimentos, de calor, de ternura, de carinho, de saudade... Sentir o nosso coração ao mesmo tempo que o de alguém a quem damos um abraço faz-nos de tal maneira bem à saúde, traz-nos uma tal paz, que até existe uma forma de tratamento chamada Terapia do Abraço. Um bom abraço ajuda-nos a sentir as muitas dimensões do amor: a facilidade para receber e dar, a sensibilidade para o sofrimento, a disponibilidade para a alegria de se divertir e a profundidade da ternura. Abraçar alguém é como dizer-lhe: "Olha, aqui estou para o que quiseres, de coraçãoaberto para ti". O que implica aceitar ser rejeitado. Mal interpretado. Correr esse risco. No entanto, só se a atitude interior, o pano de fundo a partir do qual nos relacionamos com os outros, for de lhes estender os braços e de os tocar, poderemos descobrir o valor da partilha. Não são só as pessoas solitárias, infelizes, inseguras, que precisam ser abraçadas. Abraçar bem dá-nos saúde. Mas não se trata de abraços sociais, de conveniência, em que duas pessoas se tocam apenas por fora – portanto não se tocam -, nem de abraços de dois amantes apaixonados que um ao outro se agarram. São abraços que acontecem porque saem cá de dentro sem que os travemos. Como expressão de um amor incondicional que nos habita – e de que não temos medo, porque o olhamos como algo que verdadeiramente nos liberta. A intimidade que um abraço sincero oferece é a da compreensão. Da atenção. Da solidariedade. Da amizade que existe para lá da exaltação dos sentidos, apenas por ter a consistência daquilo que brota do fundo de nós mesmos e que se mantém quer faça sol quer chova. Abraços são uma espécie de foguetes capazes de fazer despertar moribundos ou fazer levantar da cama preguiçosos. Explosões de vida. Há quem goste de os dar para reafirmar um vínculo de amizade ou qualquer outro sentimento. E são uma das melhores festas gratuitas a que toda a gente tem acesso. São abraços do fundo do coração, frequentes entre duas pessoas que, por nada pedirem uma à outra, de cada vez que se encontram recebem sempre muito – e apenas por isso são levadas a celebrá-lo. Quando um coração se abre para outro coração, há quase sempre uma qualquer maravilha que pode acontecer em um abraço. Uma festa de sentimentos, ou uma sensação de paz possível, ou de explosão, ou de um terremoto, que neste mundo cheio de guerras em que vivemos se faz mais necessário mais e mais um abraço... Ah! e ai... Me dá um abraço?!...
12 novembro, 2013
Ah!... O abraço...
==================== Vem de lá e me da aquele abraço... Ah! o abraço apertado, cheio de sentimentos, de calor, de ternura, de carinho, de saudade... Sentir o nosso coração ao mesmo tempo que o de alguém a quem damos um abraço faz-nos de tal maneira bem à saúde, traz-nos uma tal paz, que até existe uma forma de tratamento chamada Terapia do Abraço. Um bom abraço ajuda-nos a sentir as muitas dimensões do amor: a facilidade para receber e dar, a sensibilidade para o sofrimento, a disponibilidade para a alegria de se divertir e a profundidade da ternura. Abraçar alguém é como dizer-lhe: "Olha, aqui estou para o que quiseres, de coraçãoaberto para ti". O que implica aceitar ser rejeitado. Mal interpretado. Correr esse risco. No entanto, só se a atitude interior, o pano de fundo a partir do qual nos relacionamos com os outros, for de lhes estender os braços e de os tocar, poderemos descobrir o valor da partilha. Não são só as pessoas solitárias, infelizes, inseguras, que precisam ser abraçadas. Abraçar bem dá-nos saúde. Mas não se trata de abraços sociais, de conveniência, em que duas pessoas se tocam apenas por fora – portanto não se tocam -, nem de abraços de dois amantes apaixonados que um ao outro se agarram. São abraços que acontecem porque saem cá de dentro sem que os travemos. Como expressão de um amor incondicional que nos habita – e de que não temos medo, porque o olhamos como algo que verdadeiramente nos liberta. A intimidade que um abraço sincero oferece é a da compreensão. Da atenção. Da solidariedade. Da amizade que existe para lá da exaltação dos sentidos, apenas por ter a consistência daquilo que brota do fundo de nós mesmos e que se mantém quer faça sol quer chova. Abraços são uma espécie de foguetes capazes de fazer despertar moribundos ou fazer levantar da cama preguiçosos. Explosões de vida. Há quem goste de os dar para reafirmar um vínculo de amizade ou qualquer outro sentimento. E são uma das melhores festas gratuitas a que toda a gente tem acesso. São abraços do fundo do coração, frequentes entre duas pessoas que, por nada pedirem uma à outra, de cada vez que se encontram recebem sempre muito – e apenas por isso são levadas a celebrá-lo. Quando um coração se abre para outro coração, há quase sempre uma qualquer maravilha que pode acontecer em um abraço. Uma festa de sentimentos, ou uma sensação de paz possível, ou de explosão, ou de um terremoto, que neste mundo cheio de guerras em que vivemos se faz mais necessário mais e mais um abraço... Ah! e ai... Me dá um abraço?!...
Como se mede uma pessoa?...
Como se mede uma pessoa
“Os tamanhos variam conforme
o grau de desenvolvimento:
Ela é grande pra você quando
fala do que leu e viveu, quando
trata você com carinho e
respeito, quando olha nos olhos
e seu sorriso é destravado.
É pequena pra você quando só
pensa em si mesma, quando
se comporta de uma maneira
pouco gentil, quando
fracassa justamente no
momento em que teria que
demonstrar o que há de mais
importante entre duas pessoas:
"a amizade".
Uma pessoa é gigante pra você
quando se interessa pela sua
vida, quando busca alternativas
para o seu crescimento, quando
sonha junto. É pequena
quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando
perdoa, quando compreende,
quando se coloca no lugar do
outro, quando age não de
acordo com o que esperam
dela, mas de acordo com o que
espera de si mesma.
Uma pessoa é pequena quando
se deixa reger por
comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode
aparentar grandeza ou miudeza
dentro de um relacionamento,
pode crescer ou decrescer num
espaço de poucas semanas:
‘será ela que mudou ou será
que o amor é traiçoeiro nas
suas medições?’
Uma decepção pode diminuir
o tamanho de um amor que
parecia ser grande.Uma ausência
pode aumentar o tamanho de um
amor que parecia ser bem
pequeno.
É difícil conviver com esta
elasticidade: as pessoas se
agigantam e se encolhem aos
nossos olhos. Nosso julgamento
é feito não através de
centímetros e metros, mas
de ações e reações, de
expectativas e frustrações.
Uma pessoa é única ao
estender a mão; ao
recolhê-la, inesperadamente,
se torna mais uma.
O egoísmo unifica os
insignificantes.
Não é altura, nem o peso,
nem os músculos que
tornam uma pessoa grande.
É a sua sensibilidade sem
tamanho.”
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