29 junho, 2009

FITA O CÉU E CAMINHA....


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Existem momentos inconsoláveis onde as palavras não cabem, não amenizam, fita então o céu e caminha...
Existem problemas que no momento são insolúveis, onde não cabem paliativos, não há saída, fita então o céu e caminha...
Existem doenças que não se curam, onde não há remédios, nem cirurgia, fita então o céu e caminha...
Existem dores que não saem no Raio-X, onde não cabe a medicina, nem os sábios, fita então o céu e caminha...
Existem noites que parecem não ter fim, onde não há vela que abrevie, fita então o céu e caminha...
Existem julgamentos cheios de injustiça, que não cabem apelos, muito menos recurso, fita então o céu e caminha...
Existem amigos que caem, se perdem na multidão, onde não há abraço e nem reconciliação, fita então o céu e caminha...
Existem saudades que doem profundamente, onde não cabem fotos e nem ligações, fita então o céu e caminha...
Existem períodos de isolamento demorado onde a solidão chega a tomar vulto, onde não cabem risos e nem simpatias, fita então o céu e caminha...
E fitando o céu, surge uma esperança, no caminhar, novos pensamentos, pois bendita é a provação que revela a nossa fé, aquela que desconhecíamos, que nos leva a superação de nós mesmos na descoberta da luz ao perceber que o Cristo vive, que não está mais naquela cruz.
Existem pessoas como você, necessárias, extremamente importantes para a vida
.
Fita então o céu e caminha, segue adiante na sua jornada em direção ao mais alto, lugar onde habitam os que não desistem, onde os sonhos são possíveis e você, a doce realidade de Deus.


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SEMEADORES E AS ENSINANÇAS DA DÚVIDA.....


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Viver é semear.
Semear o quê... depende do semeador: de sua visão de mundo, de suas intenções.
Existem mentes equivocadas que vivem a plantar a semente da dúvida nos corações humanos.
Dúvida, nesses casos, de origem “duvidosa”...
Em verdade, a dúvida nem sempre desencadeia processos indesejáveis.
Dúvida pode veicular ensinanças...
Geralmente, a dúvida é como a dor: incômoda, mas necessária.
Assim como a dor nos serve de alerta para algum descompasso físico, a dúvida, quando salutar, nos leva a refletir; através dela, nossa reflexão pode se aprofundar e frutificar.
Porém a dúvida oriunda de uma semeadura nefasta torna-se fonte da mais terrível das secreções: o ódio.
Semear a dúvida com intenções espúrias é secretar ódio.
E o ódio é um veneno que danifica até a própria alma que o secreta.
Não permita que a semente da dúvida nefasta interfira em seu processo de aperfeiçoamento moral.
Prepare seu espírito para que se torne um terreno infértil a esse tipo indesejável de semeadura.
Previna-se.
Vacine-se com o amor, a serenidade, a coragem e a sabedoria.
Agindo assim, certamente você terá serenidade para aceitar as coisas que não podem ser mudadas, coragem para mudar as que devem ser mudadas e sabedoria para distinguir umas das outras.
E, claro, tudo isso se cultivará com muito amor...


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A TAREFA DOS PAIS....



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Quando se anuncia a chegada de um novo membro na família, há grande alegria.
Os pais se desdobram em complexos preparativos.
Por ocasião do nascimento, há arroubos de ternura.
A Sabedoria Divina veste os seres que chegam a vida com encantadora roupagem.
Frágeis e graciosos, eles inspiram cuidados e afeto.
É com enternecimento que os pais acompanham o crescimento de seus pequenos rebentos.
Desejosos de que sejam muito felizes, tomam inúmeras providências.
Colocam-nos nas melhores escolas, cuidam de sua saúde, os defendem de tudo e de todos.
É bom e natural que seja assim, pois a tarefa dos pais envolve o cuidado e o preparo de seus filhos para os afazeres da vida.
Entretanto, essa tarefa é muito mais vasta.
Todo bebê que nasce representa ser que necessita ser cuidado a fundo.
Como terá de viver em um mundo de valores materiais, ele precisa receber educação formal e todos os demais cuidados que essa circunstância inspira.
Entretanto, como ser vivente, ele não nasce com objetivos claros.
Eles são regados todos os dias, tornando-os muitas das vezes, cópias de suas criadores.
Todo ser vivente precisa crescer em intelecto e em moralidade.
No atual estágio da evolução humana, há um certo descompasso entre esses dois aspectos.
A busca pelo bem-estar e mesmo o egoísmo fazem com que a criatura procure modos de viver o melhor possível.
Ao cuidar de seus interesses, ela exercita naturalmente a inteligência.
Entretanto, sob o prisma ético, a evolução costuma ocorrer de forma algo mais vagarosa.
Um contingente muito significativo dos seres demoram bastante para sentir o próximo como um semelhante.
Surge tardiamente a compreensão de que o outro também tem sonhos, sofre, chora e merece respeito e amparo.
O aspecto moral é atualmente deveras crítico.
Para as criaturas em geral não falta capacidade de raciocínio.
Falta-lhes retidão de caráter, compaixão e pureza.
Consequentemente, a desenvolver tais qualidades é que os pais precisam se dedicar.
Se apenas cuidarem para que os filhos sejam felizes, sob o prisma mundano, falirão em sua tarefa.
Os filhos terão nascido para buscar uma coisa, mas os pais os direcionarão a conquistar outras.
Isso implicará a perda de uma preciosa oportunidade.
Então, é necessário cuidar da instrução formal das crianças e adolescentes.
Mas é primordial ensinar-lhes respeito ao próximo.
Os jovens precisam aprender que a família e os bens dos outros são sagrados.
Que a tolerância é uma virtude preciosa em um mundo cheio de facetas.
Que a consciência tranquila constitui o maior tesouro que se pode possuir.
Mas, para que a lição não seja hipócrita, os pais devem dar e serem exemplos, e não apenas falar.


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24 junho, 2009

A melhor definição de Saudade,,,,


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Depoimento de um médico oncologista do Recife.
No início da minha vida profissional, senti-me atraído em tratar crianças, me entusiasmei com a oncologia infantil.
Tinha, e tenho ainda hoje, um carinho muito grande por crianças.
Elas nos enternecem e nos surpreendem com suas maneiras simples e diretas de ver o mundo, sem meias verdades.
Nós médicos somos treinados para nos sentirmos "deuses".
Só que não o somos!
Não acho o sentimento de onipotência de todo ruim, se bem dosado.
É este sentimento que nos impulsiona, que nos ajuda a vencer desafios, a se rebelar contra a morte e a tentar ir sempre mais além.
Se mal dosado, porém, este sentimento será de arrogância e prepotência, o que não é bom.
Quando perdemos um paciente, voltamos à planície, experimentamos o fracasso e os limites que a ciência nos impõe e entendemos que não somos deuses.
Somos forçados a reconhecer nossos limites!
Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus primeiros passos como profissional.
Nesse hospital, comecei a freqüentar a enfermaria infantil, e a me apaixonar pela oncopediatria.
Mas também comecei a vivenciar os dramas dos meus pacientes, particularmente os das crianças, que via como vítimas inocentes desta terrível doença que é o câncer.
Com o nascimento da minha primeira filha, comecei a me acovardar ao ver o sofrimento destas crianças.
Até o dia em que um anjo passou por mim.
Meu anjo veio na forma de uma criança já com 11 anos, calejada porém por 2 longos anos de tratamentos os mais diversos, hospitais, exames, manipulações, injeções e todos os desconfortos trazidos pelos programas de quimioterapias e radioterapia.
Mas nunca vi meu anjo fraquejar.
Já a vi chorar sim, muitas vezes, mas não via fraqueza em seu choro.
Via medo em seus olhinhos algumas vezes, e isto é humano!
Mas via confiança e determinação.
Ela entregava o bracinho à enfermeira e com uma lágrima nos olhos dizia: faça tia, é preciso para eu ficar boa.
Um dia, cheguei ao hospital de manhã cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto.
Perguntei pela mãe.
E comecei a ouvir uma resposta que ainda hoje não consigo contar sem vivenciar profunda emoção.
Meu anjo respondeu:
- Tio, às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondida nos corredores.
Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade de mim.
Mas eu não tenho medo de morrer, tio.
Eu não nasci para esta vida!
Pensando no que a morte representava para crianças, que assistem seus heróis morrerem e ressuscitarem nos seriados e filmes, indaguei:
- E o que a morte representa para você, minha querida?
- Olha tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e no outro dia acordamos no nosso quarto, em nossa própria cama não é?
(Lembrei que minhas filhas, na época com 6 e 2 anos, costumavam dormir no meu quarto e após dormirem eu procedia exatamente assim.)
- É isso mesmo, e então?
- Vou explicar o que acontece, continuou ela: Quando nós dormimos, nosso pai vem e nos leva nos braços para o nosso quarto, para nossa cama, não é?
- É isso mesmo querida, você é muito esperta!
- Olha tio, eu não nasci para esta vida!
Um dia eu vou dormir e o meu pai vem me buscar.
Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!
Fiquei "entupigaitado".
Boquiaberto, não sabia o que dizer.
Chocado com o pensamento deste anjinho, com a maturidade que o sofrimento acelerou, com a visão e grande espiritualidade desta criança, fiquei parado, sem ação.
- E minha mãe vai ficar com muita saudade minha, emendou ela. Emocionado, travado na garganta, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei ao meu anjo:
- E o que saudade significa para você, minha querida?
- Não sabe não, tio?
Saudade é o amor que fica!
Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um a dar uma definição melhor, mais direta e mais simples para a palavra saudade:
é o amor que fica!
Um anjo passou por mim...
Foi enviado para me dizer que existe muito mais entre o céu e a terra, do que nos permitimos enxergar.
Que geralmente, absolutilizamos tudo que é relativo (carros novos, casas, roupas de grife, jóias) enquanto relativizamos a única coisa absoluta que temos, nossa transcendência.
Meu anjinho já se foi, há longos anos.
Mas me deixou uma grande lição, vindo de alguém que jamais pensei, por ser criança e portadora de grave doença, e a quem nunca mais esqueci.
Deixou uma lição que ajudou a melhorar a minha vida, a tentar ser mais humano e carinhoso com meus doentes, a repensar meus valores.
Hoje, quando a noite chega e o céu está limpo, vejo uma linda estrela a quem chamo "meu anjo, que brilha e resplandece no céu.
Imagino ser ela, fulgurante em sua nova e eterna casa.
Obrigado anjinho, pela vida bonita que teve, pelas lições que ensinaste, pela ajuda que me deste.
Que bom que existe saudades!
O amor que ficou é eterno.


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21 junho, 2009

AMAR É SER FELIZ.....


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Quanto mais envelhecia, quanto mais insípidas me pareciam as pequenas satisfações que a vida me dava, tanto mais claramente compreendia onde eu deveria procurar a fonte das alegrias da vida.
Aprendi que ser amado não é nada, enquanto amar é tudo.
O dinheiro não era nada, o poder não era nada.
Vi tanta gente que tinha dinheiro e poder, e mesmo assim era infeliz.
A beleza não era nada.
Vi homens e mulheres belos, infelizes, apesar de sua beleza.
Também a saúde não contava tanto assim.
Cada um tem a saúde que sente.
Haviam doentes cheios de vontade de viver e haviam sadios que definhavam angustiados pelo medo de sofrer.
A felicidade é amor, só isto.
Feliz é quem sabe amar.
Feliz é quem pode amar muito.
Mas amar e desejar não é a mesma coisa.
O amor é o desejo que atingiu a sabedoria.
O amor não quer possuir.
O amor quer somente amar.


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MEDO DE PERDER....


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Um dos maiores empecilhos para uma vida plena, harmônica, mais expressiva e significativa, é o medo de perder.
Sobretudo, o medo de perder alguém, o medo de perder alguém que nós dizemos amar, o medo de perder a esposa ou esposo, os filhos, os amigos, o cliente.
Esta emoção é a principal responsável pelo nosso sofrimento na vida.
O medo de perder é o medo de nos tornarmos desnecessários para a pessoa com a qual nos relacionamos.
O medo de perder se reveste de mil e uma formas, aparece sob mil disfarces: medo de sermos criticados por alguém, medo de que falem mal de nós, medo de que nos humilhem, medo de sermos abandonados, medo de sermos rejeitados, medo de não sermos importantes, medo de não sermos ilustres, medo de sermos menosprezados, medo de não sermos amados, medo da solidão.
E tudo isso pode ser designado mais claramente por uma palavra: ciúme.
O ciúme é o medo de não ter alguém, de não possuir alguém, de não vir a ser dono de alguém.
Na relação ciumenta, nos colocamos e o outro como objetos.
Nesta relação, pessoa e objeto são a mesma coisa.
No ciúme, temos medo de sermos algum dia considerados inúteis, dispensáveis a outra pessoa.
Esta é a emoção do sofrimento, a emoção do apelo, a emoção da relação confusa, misturada, dependente.
E o que a agrava é que na nossa cultura aprendemos do ciúme como sendo amor.
E o ciúme é justamente o contrário.
O ciúme é o oposto do amor.
Todos nós fomos criados para seguirmos em “frente e para o alto” na evolução humana, aos “olhos” de Deus todos somos escola e alunos, ninguém pertence a ninguém, somos irmãos, COMPANHEIROS DE VIAGEM.


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17 junho, 2009

Mudamos!!??.....


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Existem os dias em que somente acontecem coisas boas, assim como também existem os dias em que tudo nos parece acontecer de forma desagradável.
São aqueles dias em que gostaríamos de voltar atrás, de recomeçar pela hora em que acordamos.
Mas, sabemos que isso é impossível.
Uma atitude sábia nestes momentos é procurar descobrir por que estamos insatisfeitos.
Atribuir a responsabilidade de nossa insatisfação aos acontecimentos provocados pelos outros é geralmente a atitude que tomamos.
Mas, muitas vezes, a culpa não é realmente destas outras pessoas.
É preciso lembrar que nós estamos em constante mudança, em constante evolução.
E por causa disso, não passamos a vida toda gostando e aceitando as mesmas coisas.
O desconforto, a insatisfação que sentimos em certas ocasiões poderá estar nos mostrando que estamos mudando; que uma nova fase de nossa vida está para começar.
Somente se tivermos a coragem de “olhar para dentro”, poderemos descobrir aonde e em que estamos mudando.
Aí, então, estaremos mais preparados, não só para aceitar estas mudanças, como também para fazer com que elas nos tragam uma satisfação maior.
É mais feliz aquele que conhece e aceita a si mesmo.


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15 junho, 2009

FALANDO AO OCEANO....


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"Quando abraço o oceano com o olhar, volto a questionar milhões de coisas, tantas quanto as ondas que ganham a areia".
Volto a questionar: como alguém pode sentir-se só na presença do mar?
Na presença desta brisa incessante?
Na companhia deste perfume raro?
Como ainda posso me sentir só, sabendo que os braços do Invisível me abraçam, que aqueles que partiram continuam existindo, e que todos nós, sem exceção, somos amados por alguém?
Como ainda posso me sentir só?
Talvez seja porque eu me isole do mundo e seja exigente demais com as pessoas.
Pode ser isso.
Talvez seja porque eu não permita que os outros conheçam minha vida, meus sonhos, minhas dificuldades – acho que há um pouco de orgulho nisso.
Quem sabe seja porque eu procure a solidão e não ela que me persiga, como eu imaginava.
É... talvez eu precise conversar mais com as pessoas, me interessar mais por suas vidas, ouvir.
Há tempos que não ouço alguém; um desconhecido relatando os acontecimentos corriqueiros do dia-a-dia; um colega de trabalho falando das peripécias de seus filhos.
Meus irmãos: há tempos não converso com eles sobre assuntos profundos, como planos para o futuro, lembranças boas do passado.
É curioso, pois lembro-me de que há algumas semanas ouvi uma mensagem de cinco minutos num programa de rádio, que falava sobre isso, sobre como as pessoas se isolam umas das outras, e do quanto isto é prejudicial para a saúde mental e física, já que uma é consequência da outra.
O locutor dizia que "Quem ama não se sente só", pois está sempre se doando, se envolvendo com os corações mais próximos, na intenção de ajudar.
Dizia ainda que, quando nos sentimos úteis, e concluímos que muitos dependem de nossa dedicação, de nosso amor, também esquecemos da solidão.
Acredito que ele tenha razão, pois lembro que naquele dia fui visitar uns tios que não via há muito tempo, e aquela visita fez-me tão bem!
Falamos de assuntos comuns, como notícias de televisão, notícias da família, mas ao final saí de lá menos tensa, menos preocupada com a solidão.
Abracei minha tia, e a ouvi dizer, por entre lágrimas discretas: "Gostamos muito de você, viu?
Venha mais vezes!
Não é sempre que recebemos visitas!"
Ela está certa.
Não é sempre que recebemos visitas, pois não é sempre que visitamos
os outros, creio eu.
Naquela tarde, vi que poderia ser útil em pequenas coisas, e que aquilo me afastava um pouco da solidão.
Dentro do carro, voltando para casa, observando o movimento intenso nas ruas, lembro de fazer estas mesmas perguntas: como pode alguém sentir-se só na presença de tanta gente, de tanta vida?
Quantos desses corações esperam apenas por uma visita?
E quantos deles estão dispostos a fazer uma?
E aqui está você, amigo oceano, à minha frente, ouvindo todas estas minhas divagações.
Acho que foi sua presença, rei das águas, que me ajudou a entender melhor o que se passa em meu íntimo.
Agradeço profundamente por sua companhia, por conseguir me ouvir, e por me dizer, mesmo sem falar, que o que preciso fazer é visitar mais o coração de meu próximo.
Muito obrigado!
Fiquem com Deus...


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Perdão - Limpe sua alma.....


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O "perdão", esse ilustre amigo que está cada vez mais sendo requisitado no nosso Planeta de Regeneração.
Perdoar é condição única para que possamos evoluir.
Pode espernear, pode gritar, disfarçar e até sair de lado, mas volta e meia a ferida vai sangrar, vai te incomodar de novo.
Enquanto não conseguirmos perdoar de verdade aqueles que um dia nos ofenderam, não poderemos seguir adiante.
Lembram-se de Pedro o Apóstolo perguntando a Jesus quantas vezes deveríamos perdoar?
E Jesus, respondendo que não seriam apenas 7 vezes, mas setenta vezes sete, ou seja: sempre.
O problema do perdão é que muita gente pensa que perdoar é humilhar-se, é rebaixar-se diante do opressor, quando na verdade, você não precisa nem procurar a pessoa, não precisa ficar de mãos dadas ou ficarem amigos...
O que precisamos é limpar nosso coração, procurar no nosso intimo as razões que nos levariam a praticar aquilo com o que nos ofendemos com alguém, procurar nessa pessoa qualidades que sabemos existir também.

Perdoar é um ato Divino que ao contrário do que muitos pensam, faz mais bem para quem pratica do que para quem recebe.
É assim, você perdoa aquela pessoa que te fez "mal", tira ela da sua cabeça, do seu coração, da sua alma, e supomos que ela continue guardando rancor de você, ou continue aprontando por ai, quem vai sair perdendo?
Quem vai continuar sofrendo?
Antes que essa ferida que está em você, volte a sangrar, pense no assunto com os olhos do amor, os olhos da certeza que você é mais importante que qualquer situação ou dificuldade.
Quando você perdoa alguém libera-se para a vida, libera-se para o amor, libera-se para que Deus entre em sua vida plenamente.
Perdoe!


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08 junho, 2009

UM HOMEM DIFERENTE....


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O que faz que uma pessoa se destaque, no contexto social?
Dirão alguns, talvez, que a soma dos valores que detém em contas bancárias, aplicações, rendas, bens móveis e imóveis.
Poderão pensar outros que o destaque se pode dar no ambiente artístico, cultural, político.
A pessoa também poderá se destacar pela inteligência, pela visão de mundo, adiante de seu próprio tempo.
Ou pela beleza, pelo porte, pelo discurso fácil, ágil, atilado.No entanto, o maior destaque, com certeza, é no campo moral.
A intimidade do ser.
Porque alguém pode ser muito rico, belo, de discurso impecável, um cientista, uma alta inteligência e ser moralmente pobre.
Assim, os homens desejam mostrar virilidade, sendo comandantes de sua própria casa.
As mulheres desejam demonstrar que são belas e desejadas, que jamais a solidão as haverá de abraçar.E assim por diante...
Dizemos que isso faz parte da cultura do país onde se vive, do mundo onde nos movemos.
Será que não podemos destoar do comum?
Será que não podemos nos destacar, exatamente por sermos diferentes?
Na Índia, entre os parses, a mulher é educada para servir ao homem.
Ela deve lhe dar muitos filhos, pois se assim não for, significa que algo errado existe na relação matrimonial.
Ela deve ser-lhe a servidora, preparando-lhe os pratos de arroz, lentilhas, carnes, a cada dia.
Deve zelar pela sua roupa, porque ele precisa parecer impecável aos olhos do mundo.
Pois aquela mulher nascida em Calcutá se apaixonara por um jovem de Bombaim.Conhecera-o em casa de uma amiga, em uma festa.
Pouco mais de 4 meses depois, estava casada.
Logo que os dois se casaram, ela havia insistido em passar a ferro as camisetas finas para ele.
Ele, no entanto, fincara pé e lhe dissera que se casara com ela por amor e para ter a sua companhia.
Se desejasse simplesmente alguém que lavasse e passasse a sua roupa teria se casado com quem trabalhava exatamente para cuidar do seu vestuário.
Seu senso de justiça, sua indignação moral diante do status inferior das mulheres, entre os seus, era inigualável.
Mais de uma vez a jovem sentira a inveja das amigas.
Qual é o segredo?
Lhe indagavam. Como foi que você o treinou tão bem?
Mas ela dizia que nada tinha a ver com isso.
Ele chegara a ela desse jeito.
Ele é a pessoa mais justa que eu conheço.
Acredita na igualdade de direitos para as mulheres.
Um homem diferente, destoando entre os de sua estirpe.
Dentro de sua própria comunidade.
Isso nos diz que não importa onde vivamos, a cultura que se nos impõe.
Cada qual pode, dentro de seus parâmetros de justiça e moral, ser diferente.
Destoar para melhor.
Ser uma flor perfumada, colorida, num campo cinzento de erva seca e dura.


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04 junho, 2009

Problema x Solução...


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Um paciente vai num consultório psicológico e diz pro dr:
- Toda vez que estou na cama, acho que tem alguém embaixo.
Aí eu vou embaixo da cama e acho que tem alguém em cima.
Pra baixo, pra cima, pra baixo, pra cima.
Estou ficando maluco!
- Deixe-me tratar de você durante dois anos.
-diz o psicólogo.
- Venha três vezes por semana, e eu curo este problema.
- E quanto o senhor cobra?
- pergunta o paciente.
- R$ 120,00 por sessão
- responde o psicólogo.
- Bem, eu vou pensar - conclui o sujeito.
Passados seis meses, eles se encontram na rua.
- Por que você não me procurou mais?
- pergunta o psicólogo.
- A 120 paus a consulta, três vezes por semana, dois anos, ia ficar caro demais, ai um sujeito num bar me curou por 10 reais.
- Ah é?
Como?
- pergunta o psicólogo.
O sujeito responde:
- Por R$ 10,00 ele cortou os pés da cama...
Muitas vezes o problema é sério, mas a solução pode ser muito simples!
HÁ GRANDE DIFERENÇA ENTRE FOCO NO PROBLEMA E FOCO NA SOLUÇÃO!
Quer obter sucesso?
Foque uma solução ao invez de ficar pensando no problema.

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01 junho, 2009

Vencedores e derrotados .....


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Quando um VENCEDOR comete um erro, diz: “Enganei-me“, e aprende a lição.
Quando um DERROTADO comete um erro, diz: “A culpa não foi minha“, e responsabiliza terceiros.
Um VENCEDOR sabe que a adversidade é o melhor dos mestres.
Um DERROTADO sente-se vítima perante uma adversidade.
Um VENCEDOR sabe que o resultado das coisas depende de si.
Um DERRROTADO acha-se perseguido pelo azar.
Um VENCEDOR trabalha muito e arranja sempre tempo para si próprio.
Um DERROTADO está sempre "muito ocupado" e não tem tempo sequer para os seus.
Um VENCEDOR enfrenta os desafios um a um.
Um DERROTADO contorna os desafios e nem se atreve a enfrentá-los.
Um VENCEDOR compromete-se, dá a sua palavra e cumpre.
Um DERROTADO faz promessas, não “mete os pés a caminho” e quando falha só se sabe justificar.
Um VENCEDOR diz: "Sou bom, mas vou ser melhor ainda".
Um DERROTADO diz: "Não sou tão mau assim; há muitos piores que eu".
Um VENCEDOR ouve , compreende e responde.
Um DERROTADO não espera que chegue a sua vez de falar.
Um VENCEDOR respeita os que sabem mais e procura aprender algo com eles.
Um DERROTADO resiste a todos os que sabem mais e apenas se fixa nos seus defeitos.
Um VENCEDOR sente-se responsável por algo mais que o seu trabalho.
Um DERROTADO não se compromete nunca e diz sempre: “Faço o meu trabalho e é quanto basta”.
Um VENCEDOR diz: “Deve haver uma melhor forma de o fazer. . .”
Um DERROTADO diz: “Sempre fizemos assim. Não há outra maneira.”
Um VENCEDOR é PARTE DA SOLUÇÃO.
Um DERROTADO é PARTE DO PROBLEMA.
Um VENCEDOR consegue "ver a parede na sua totalidade".
Um DERROTADO fixa-se "no azulejo que lhe cabe colocar".


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SER FELIZ OU ESTAR FELIZ?....


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Será possível sermos felizes em um mundo tão infeliz?
Um mundo onde mais da metade da população vive abaixo do nível da pobreza?
Um mundo onde há terremotos, tsunamis, furacões, inundações e seca?
Um mundo injusto, onde pouco mais de mil pessoas possuem riqueza igual ou superior à riqueza do conjunto de países onde vive 59% da humanidade?
É possível ser feliz num mundo assim?
É possível ser feliz em um país como o Brasil, onde 46% da riqueza nacional está nas mãos de apenas cinco mil famílias?
Uma privilegiada cabeça brasileira, ao analisar a questão, separou a felicidade em dois tempos: o tempo vertical e o tempo horizontal.
O tempo vertical é o momento intenso, vibrante, de uma realização.
Pode ser a conquista de um título num campeonato, o ter passado no vestibular, o primeiro encontro amoroso, o nascimento de um filho.
Nesse tempo vertical, a pessoa está feliz.
É um momento especial, mas passageiro.
Assim, pode-se estar atravessando intensas dores, graves problemas e estar feliz em alguns momentos: pelo diploma conquistado pelo filho, pelo emprego tão aguardado que se anuncia, pela viagem sonhada que se concretiza.
O tempo horizontal é o do dia a dia.
Assim, a paixão, o ideal do amor eterno que faz a pessoa desejar estar com o outro é o tempo vertical, de estar feliz.
No relacionamento a dois, na rotina em que, por vezes, se transforma o casamento, há um desgaste natural.
Nesse momento é que entra o diálogo, a tolerância, a renúncia, o cultivo da ternura, sem o que o amor esfria, até virar indiferença.
Nesse momento a pessoa pode ser feliz.
Feliz se tiver a capacidade de romper a rotina: inventar um programa, sair com amigos, ir ao teatro.
Inventar e reinventar cada dia.
Feliz se tiver a sabedoria para descomplicar as questões, acolher os limites, compreender e superar dificuldades.
Dessa forma, podemos estar felizes no dia que ganhamos uma promoção, um aumento de salário compensador.
Podemos estar felizes quando nosso filho volta ao lar depois de longa viagem ou alguém muito querido nos visita.
São momentos intensos, vibrantes.
O ser feliz é o estado prolongado, sempre recriado e alimentado.
É a sabedoria de viver.
A felicidade, pois, é uma conquista.
Podemos sorvê-la em grande dose em um momento, em um dia e estarmos felizes.
Podemos sorvê-la em gotas homeopáticas, a cada dia, e sermos felizes.
Podemos, pois, escolher, como desejamos a nossa felicidade: em tempo vertical ou em tempo horizontal.
Desejamos estar felizes ou ser felizes?
Vives momentos de felicidade dos quais não te apercebes.
Diante dos teus olhos estão paisagens ricas de beleza e cor.
Seguem contigo as bênçãos de Deus, que ainda não sabes valorizar.
As ocasiões de amar e ser amado se multiplicam.
Rompe a carapaça que te impede o claro discernimento e aprende a ser feliz.


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