07 dezembro, 2010

O Poder do Pensamento e da Palavra.....


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Antes de pronunciar, devemos “medir” a palavra, principalmente se for dita em uma hora de destempero....
O bom ou mau emprego que os homens fazem das palavras e pensamentos é a causa da maioria das misérias ou das felicidades por que passam.


Na verdade, o mundo em que vivemos foi criado por nossos pensamentos e palavras, pois somos hoje fruto do que pensamos ontem e seremos amanhã fruto do que pensamos agora.


Todos nós, por certo, já tivemos oportunidade de ver, ao lançarmos uma pedra no meio de uma poça d’água, que se formam ondas concêntricas que vão até as margens.
Não percebemos, entretanto, que essas ondas retornam ao ponto em que caiu a pedra.
É o que ocorre com os pensamentos e palavras que emitimos e pronunciamos.
Eles põem em movimento certas vibrações que se propagam em círculos crescentes até alcançarem o universo, voltando em seguida ao seu emissor.


Basta meditarmos um pouco a esse respeito para verificarmos que, de fato, os pensamentos são como mensagens que enviamos e retornam a nós, mais cedo ou mais tarde.


Dos sinais escritos ou sonoros que utilizarmos para comunicarmos com nossos semelhantes, a PALAVRA, é a unidade mais simples.
A comunicação pela palavra vocal, é uma das experiências mais admiráveis de nossa condição de seres espirituais e biológicos.
Com uma simples vibração sonora, captada pelo ouvido do interlocutor, podemos transmitir as idéias abstratas e os sentimentos mais sutis.
Deduz-se pois, ser um aviltamento da dignidade humana, valer-se da PALAVRA que é um puro sinal, para veicular a MENTIRA.
Em várias oportunidades empenhamos nossas palavras através de juramento, os quais, não devemos olvidá-los jamais.
Se temos discernimento suficiente para distinguir o BEM do MAL, o CERTO do ERRADO, a VERDADE da MENTIRA, a JUSTIÇA da INJUSTIÇA, por quê, juramos?

 
Nossas palavras, devem ser tão honestas que correspondam à sua função de possibilitar a comunicação entre os homens e especialmente entre as pessoas, à base da VERDADE, da LIBERDADE, da SINCERIDADE, da JUSTIÇA para que efetivamente, sejamos todos iguais nos nossos DEVERES, DIREITOS, na LIBERDADE DE PENSAR, seguir, agir e sobretudo na MORAL.


A MORAL dignifica e eleva o homem, possibilitando o seu ingresso na Sublime Instituição.
Na PALAVRA não deve haver sofisma que é o argumento falso, intencionalmente feito para induzir outrem ao erro.


E quantos já não foram persuadidos ao erro?


Todos estamos sujeitos a cometer erros. Ninguém alcançou a alta posição em que se ache tão livre do erro, e quando alguém chega a esse estado, não condena; compadece-se das condições limitadas de seu irmão e procura fazer-lhe mais fácil a vida pela alegria e a bondade. Lembremo-nos do poder do pensamento e empreguemo-lo para ajudar e não para dificultar.


Devemos despir-nos das ilusões de erudição e intelectualidade e com a grandeza que pressentimos pelo coração, sem desprezar os Irmãos menos ilustrados e que entendemos pela razão, veremos que nosso caminho na vida se tornará mais fácil e nosso ambiente mais harmonioso e belo.


A PALAVRA, pode mudar o sentido da intenção; daí, a razão para que nos exercitamos em dizer somente a VERDADE e nada mais que a pura VERDADE. A PALAVRA certa deve ser o reflexo exato de nossa idéia. A PALAVRA exata deve ser o instrumento perfeito para corrigir, ensinar, esclarecer, orientar e sobretudo, decidir com segurança e firmeza. A PALAVRA deve ser o cinzel de esculpir amigos e IRMÃOS; deve ser o instrumento da PAZ universal e a base fundamental para o justo e perfeito funcionamento das Oficinas do bem, que aqui estão para nos fazer aprender e progredir e para tanto nos solicita ações e palavras compatíveis.


Falemos pois com reflexão, usando apenas palavras incentivadoras do bem, do amor e da verdade, dando o exemplo daquilo que queremos para todos nós, qual seja a tarefa de lapidar os nossos próprios defeitos; - já disse alguém que, ao apontarmos nosso indicador para condenar uma pessoa, estamos apontando, ao mesmo tempo, o mínimo, o anular e o médio para nós mesmos. Isto significa que o mal que vemos nos outros está em nós, embora algumas vezes em estado latente, assemelhando-se à gota d’água que, se olhada ao microscópio, apresenta inúmeras impurezas, apesar de a vermos normalmente cristalina e pura.


Certas expressões, determinadas palavras, especialmente as chulas e pejorativas, devem ser evitadas. Se já o deve ser em nosso cotidiano, até por uma questão de decência e educação, que dizer então quando no uso da PALAVRA, dirigindo-nos aos Aprendizes e Companheiros que esperam o melhor de seus Mestres? Sim, pois, considerando que o objetivo das empresas do bem é o aprimoramento intelecto-moral do ser humano, toda expressão, frase, palavra que usemos, que seja para construir, elevar, moralizar.


Convenhamos que certas palavras e expressões do cotidiano da vida humana denigrem a boa formação moral que desejamos conquistar e transmitir às pessoas que porventura nos ouçam.


Lembremo-nos de que: “Da conduta dos bons depende o destino da Sublime Instituição”.


Claro que isto não é exclusivo com o uso da PALAVRA, mas estende-se a toda e qualquer atividade, qualquer que seja ela em sua execução das empresas do bem, devem estar coerentes com a própria índole doutrinária na condução da moral e da ética, que são: a seriedade, bondade, afeto, respeito, solidariedade, discrição, caridade, tolerância, enfim... Todos os caminhos que levam ao bem..... a fraternidade.....


Aqui falamos entre Irmãos. É aqui que desbastamos e lapidamos os nossos erros e exaltamos os nossos acertos. Se temos uma idéia para apresentar, devemos fazê-lo não importa se falamos o idioma corretamente, com incorreções ou sotaques, com eloqüência, adornos empolados ou pomposos.
Nada adianta a forma primorosa do discurso, se vazio de conteúdo.


É claro que uns falam com facilidade, as palavras fluem maravilhosamente em seus lábios e outros tropeçam a cada palavra pronunciada, mas o importante é que a imaginação, a idéia, seja externada aos demais.
Não é por não sabermos falar em público que vamos deixar de apresentar a nossa opinião, a nossa sugestão, a nossa crítica construtiva, sobre determinado assunto.
O bem deve ser pronunciado sempre, principalemnte em nossa casa, e jamais fivarmos mudos diante de assuntos que nos afetam e afetam ao nosso proximo.


Mesmo quando argumentam algo sobre o que discordamos, sempre podemos elogiar a justeza e os conceitos apesar do nosso desacordo.
Isso ameniza a argumentação e contribui para o respeito mútuo entre as pessoas. Não haverá susceptibilidade ferida.
Chega até a causar no discordado a agradável impressão de que “cresceu”. O amor próprio permanece intacto e chega-se ao objetivo deixando como lastro um bom clima de entendimento na casa, irmanando-nos cada vez mais.
Quem meditar sobre isto, acabará por concluir que usamos impropriamente o verbo perder, pois na realidade ganhamos. Ganhou o Irmão do qual discordamos e ganhamos todos nós.


Mas vejam bem meus Irmãos, até em simples votação em Ordem do Dia, acontecem desentendimentos e até a propalada quebra de harmonia, quando um Irmão se aborrece por uma proposta sua ter sido rejeitada.
Será que somos o supra-sumo, o auge, o requinte da verdade, para que todas as nossas propostas sejam as melhores e aprovadas? Temos que ser humildes e submeter-nos à sabedoria dos bons e humildes, e daqueles que já passaram pela vida, com a sua vivência e experiência, que é formada por homens livres e de bons costumes.


Se desejarmos um mundo melhor, procuremos em primeiro lugar, melhorar-nos controlando nossa mente e nossa língua, a fim de não ferirmos ninguém por pensamentos ou palavras.


Como seres humanos do Grande Arquiteto do Universo, prestemos, pois, muita atenção no que PENSAMOS, no que FALAMOS e no que FAZEMOS, e como fazemos, procurando sempre construir a nossa casa com um mundo de harmonia, felicidade e paz, mediante a argamassa de pensamentos de compreensão e reflexão, e tijolos de palavras de amor e bondade, mesmo que o cimento leve um pouco te tempo para secar e fortalecer os alicerces, a base será sólida para as futuras gerações de nossa casa....
Assim seja....


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23 novembro, 2010

Sem etiqueta, sem preço.....

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Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer.
Eis que um sujeito desce em uma estação do metrô em Nova York, vestindo jeans, camiseta e boné.
Encosta-se próximo a entrada.
Tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.
Mesmo assim, durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.
Ninguém sabia, mas o músico era JOSHUA BELL, um dos maiores violonistas do mundo, executando peças musicais consagradas, num instrumento raríssimo um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dolares.
Alguns dias antes, BELL havia tocado no Synfony Hall de Boston, onde os melhores lugares custavam a bagatela de mil dolares.
A experiência no metrô, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.
A iniciativa lançada por um grande jornal era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.
A conclusão é de que estamos acostumados a dar valor as coisas, quando estão num contexto.
BELL no metrô, era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife.
Esse é mais um exemplo daquelas situações que acontecem em nossas vidas, que são únicas, singulares, e que não damos importância, porque não vem com etiqueta de preço.
Afinal o que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes?
É o que o mercado diz que podemos ter, sentir, vestir ou ser.
Será que os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia e pelas instituições que detêm o poder financeiro?
Será que não estamos valorizando somente aquilo que está com etiqueta de preço?
Uma empresa de cartões de crédito vem investido, há algum tempo, em propaganda onde, depois de mostrar vários intens, com seus respectivos preços, apresenta uma cena de afeto, de alegria e informa:" Não tem preço".
E é isso que precisamos aprender a valorizar. Aquilo que não tem preço, que não se compra.
Não se compra a amizade, o amor, a feição. Não se compra carinho, dedicação, abraços e beijos.
Não se compra raios de sol, nem gotas de chuva. Não se compra ouvir o vento passas sibilando pelo tronco oco de uma árvore....é grátis...
Não se compra o carinho de uma criança que corre ao nosso encontro ese pendura no nosso pescoço, isso não tem preço....
O abraço que ela dá em volta do pescoço não tem preço, não está a venda em nenhuma joalheria.
O calor que transmite dura o quanto durar a nossa lembrança.
O ar que repiramos, a brisa que embaraça nossos cabelos, o verde das árvores e o colorido das flores nos é dado por Deus, gratuítamente.
Pensemos nisso e aproveitemos mais tudo que está ao nosso alcance, sem preço, sem patente registrada, sem etiqueta de grife.
Usurfruamos mais dos momentos de ternura que os amores nos ofertam, intensamente, entendendo que sempre uma manifestação de afeto é unico, extraordinário e especial.
Fiquemos mais atentos ao que nos cerca, sendo gratos pelo que nos é ofertado, e sejamos felizes hoje, agora, já.... enquanto o dia nos sorri e o sol despeja luz em nossos corações, que buscam e buscam viver com toda a plenitude os momentos felizes de pessoas apaixonados pela vida...


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15 novembro, 2010

O Teste de Fogo da "VERDADE".....

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Nenhum relacionamento pode crescer se você continuar evitando se expor.

Se você continuar sendo astuto, erguendo salvaguardas, se protegendo, só as personalidades se encontrarão e os centros essenciais continuarão sozinhos.
Só a sua máscara estará se relacionando, não você.
Sempre que algo assim acontece, existem quatro pessoas no relacionamento, não duas.
Duas pessoas falsas continuam se encontrando, e duas pessoas verdadeiras continuam separadas uma da outra.
Existe um risco.
Se você for verdadeiro, ninguém sabe se esse relacionamento será capaz de compreender a verdade, a autenticidade; se esse relacionamento será forte o suficiente para vencer a tempestade.
Existe um risco, e, por causa dele, as pessoas continuam se protegendo.
Elas dizem o que deve ser dito, fazem o que deve ser feito.
O amor se torna algo como um dever.
Mas assim a realidade continua faminta, e a essência não é alimentada, e vai ficando cada vez mais triste.
As mentiras da personalidade são um fardo muito pesado para a essência, para a alma.
O risco é real, e não existem garantias, mas eu lhe digo que o risco vale a pena.
No máximo, o relacionamento pode acabar.
Mas é melhor se separar e ser verdadeiro do que ser falso e viver com outra pessoa, pois esse relacionamento nunca será gratificante.
As bênçãos nunca recairão sobre vocês.
Você continuará faminto e sedento, e você continuará se arrastando pela vida, só esperando que algum milagre aconteça.
Para que o milagre aconteça, você precisa fazer alguma coisa: comece sendo verdadeiro, com risco de que o relacionamento não possa ser forte o bastante para resistir a isso.
A verdade pode ser dura demais, insuportável, mas nesse caso o relacionamento não vale a pena.
Por isso é preciso passar pelo teste.
Depois que for verdadeiro, todo o restante se torna possível.
Se você for falso — só uma fachada, uma coisa artificial, um rosto, uma máscara — nada é possível.
Porque com o falso, só o falso acontece; com o verdadeiro, só a verdade.
Eu entendo o seu problema. Esse é o problema de todos os casais: eles têm medo dessa atitude de ir mais fundo.
Eles vivem perguntando se esse relacionamento será forte o bastante para suportar a verdade.
Mas como você vai saber de antemão?
Não há como saber.
A pessoa precisa fazer para saber.
Como você vai saber, sentado na sua casa, se conseguirá vencer a tormenta e o vento lá fora?
Você nunca esteve numa tormenta.
Vá e veja. Tentativa e erro é a única maneira — vá e veja.
Talvez você seja derrotado, mas até nessa derrota você se tornará mais forte do que é agora.
Se uma experiência derrota você, depois outra e outra, pouco a pouco a própria vivência da tempestade vai tornando você mais forte.
Chega um dia em que você simplesmente começa a se deliciar com a tempestade, você simplesmente começa a dançar na tempestade.
Então ela deixa de ser sua inimiga.
Isso também é uma oportunidade — uma oportunidade delirante — para ser.
Lembre-se, o ser nunca acontece de modo confortável; do contrário aconteceria a todos.
Ele não pode acontecer de modo conveniente; de outro modo todo mundo teria o seu próprio ser autêntico sem nenhum problema.
O ser só acontece quando você assume riscos, quando você enfrenta o perigo.
E o amor é o maior perigo que existe.
Ele exige você totalmente.
Portanto não tenha medo, mergulhe de cabeça.
Se o relacionamento sobreviver à verdade, será maravilhoso.
Se ele perecer, isso também é bom, porque um relacionamento falso chegou ao fim, e agora você poderá iniciar outro — mais verdadeiro, mais sólido, mais relacionado à essência.

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07 novembro, 2010

Bases para nossa Reforma Íntima....

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A maior dificuldade para se fazer a tão falada Reforma Íntima é justamente saber o que devemos nos reformar - o que está de errado em nós?
A partir daí então, devemos passar para outra grande dificuldade que é praticar a Reforma em nossa personalidade, em nosso modo de agir e até mesmo no pensar.

Um roteiro para nossa reforma íntima:

1) Falar sempre de forma INATACÁVEL;


2) Não tomar nada como pessoal;


3) Não fazer suposições ;


4) Fazer o melhor que pudermos com o máximo de nós.


Parece simples, mas não é:


Quantas vezes não comentamos sobre alguém, atacando aquela pessoa com suas más características, más tendências ou condutas; quantas vezes não agredimos diretamente o próximo, geralmente um familiar ou companheiro?

Quantas vezes recebemos críticas que poderiam ser usadas para o nosso melhoramento e levamos para o lado pessoal ficando ainda magoado com aquela pessoa.

Quantas vezes criamos suposições a respeito das pessoas e quando verificamos é algo totalmente diferente.


Quantas vezes deixamos a preguiça adiar projetos, ou entramos em atividades sem a dedicação merecida resultando fracassos profissionais e pessoais!


Exerçamos nossas vivências diárias para benefício próprio, não atacando ninguém de forma verbal, não tomando nada como pessoal, sem fazer suposições, fazendo sempre o melhor que pudermos sem ultrapassar nossos limites.

"Ante as dificuldades do cotidiano, exerçamos a paciência, não apenas em auxílio aos outros, mas igualmente a favor de nós mesmos".
 
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28 outubro, 2010

Semear o bem....

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Há um jeito que é só seu, de semear o bem.

Se tem sabedoria para falar, fale!
Há pessoas precisando de quem lhes rasque novos horizontes.
Se tem o dom de ouvir, ouça!
Há pessoas precisando falar para reogarnizar os pensamentos e sentimentos.
Se tem o dom de enxergar os talentos alheios, enalteça-os!
Há pessoas que desabrocham por conta de alguém que lhes reconheça um dom.
Se tem discernimento o bastante para fazer uma observação construtiva, faça-a!
Há pessoas persistindo no mesmo erro, por falta de alguém que as alerte com carinho e firmeza.
Se você não tem vocação para engajar-se em movimentos filantrópicos de grande alcance, tenha em mente que o maior bem a ser semeado começa dentro do seu lar.
Oferte a sua canção, a sua poesia, a sua hospitalidade, aquele prato que ninguém sabe fazer igual.
Oferte a sua diplomacia, a sua liderança ou a sua capacidade de atuar em segundo plano para o bem comum.
Oferte o seu talento para contar piadas e fazer rir.
A sua ternura natural no trato com crianças, idosos ou animais.
A sua capacidade de manter o sangue frio nas horas de crise, quando todos em sua Volta desabam.
A sua santa paciência de permanecer num hospital ao lado de um enfermo terminal, ou de varar a noite num velório, naquela hora crítica em que todos vão embora.
Há um jeito que é todo e só seu, mesmo que seja ofertar uma flor sem ser dia de nada.
Mesmo que seja afagar as folhas de uma árvore, cantar junto com o seu canarinho, alisar o pelo de seu bichinho de estimação, aquele que você salvou da enxurrada.
Mesmo que seja uma prece sincera feita no silêncio do seu quarto.
Na contabilidade divina, pouco importa se o seu jeito de semear o bem alcançar uma criatura ou milhões de criaturas.
Você está fazendo a sua parte, de um jeito que é só seu.
É só isto que realmente importa!
Que sua semana seja plena de realizações no Bem.
Paz, Luz e meu abraço fraterno pra você.

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07 outubro, 2010

CURANDO RELACIONAMENTOS .....

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Curar nossos relacionamentos é a nossa própria escolha, já que na verdade não são os outros que estamos perdoando realmente.
São apenas nossas próprias atitudes e julgamentos a respeito deles que precisam ser perdoados.
São os nossos pensamentos e julgamentos hoje, e não mais a outra pessoa, que nos causam dor no presente.
E já que estes pensamentos e julgamentos são nossos, apenas nossos, somos nós que precisamos nos empenhar em perdoar, em mudar nossa mente e nos libertar das queixas passadas.
É POSSIVEL CURAR TODOS OS RELACIONAMENTOS?
Sim!
É possível curar não apenas alguns, mas todos os nossos relacionamentos
Podemos fazê-lo desistindo de qualquer forma preconcebida, ou dos roteiros mentais que tenhamos escrito sobre os outros .
Podemos fazer isso nos dispondo a acabar com todas as queixas e pensamentos de agressividade.
E podemos fazer isso por meio do processo do perdão.
* Reconhecendo que não somos vítimas dos nossos relacionamentos e, sim, participantes deles.
* Optando por ver os outros como seres que nos amam ou, caso os percebamos como nossos agressores, optando por vê-los como seres cheios de medo.
*Lembrando que aquilo que percebemos nos outros e no mundo exterior é uma projeção dos pensamentos - quer positivos quer negativos - contidos em nossa mente.
* Tornando-nos "buscadores de amor" em vez de "buscadores de defeitos".
* Direcionando a nós mesmos e escolhendo ser interiormente pacíficos, não importando o que esteja acontecendo fora de nós..
Podemos começar a reconhecer que a cura dos nossos relacionamentos está diretamente ligada à Cura das Atitudes que estamos conservando em nossa mente a respeito desses relacionamentos.
AFIRMAÇÕES
1-Escolho curar meu relacionamento comigo mesmo deixando que o hábito de julgar a mim mesmo se vá.
2 - Escolho unir-me aos outros, em vez de me separar deles, abandonando meus julgamentos sobre eles.
3 - Escolho rasgar todos os roteiros que escrevi para o modo como acho que as pessoas deveriam ser em minha vida.
4 - Escolho lembrar que o que realmente conta em meus relacionamentos não é quanto eu faço ou digo... mas sim com quanto amor eu faço ou digo.
5 - As palavras que eu escolho em minhas comunicações sempre determinam se minha intenção é unir ou separar.
6 - Hoje, eu escolho lembrar-me de que realmente mereço o direito de ser feliz.
7 - Hoje, eu escolho desistir de me sentir uma vítima dos meus relacionamentos e assumirei a responsabilidade por minha vida.
8 - Sempre que ficar preso no passado ou no futuro, escolherei lembrar-me de que o amor só pode ser vivenciado no presente.
9 - Posso optar pelo amor em vez do medo, em todos os meus relacionamentos.
“O inimigo não está a nossa frente, mas dentro de nós.
Defesas refletem feridas. Ataques são gritos por amor. Relacionamentos são oportunidades de saber quem somos”.



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28 setembro, 2010

O AMOR É SOLUÇÃO?....

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As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus problemas quando, na realidade, o amor é a recompensa por você ter resolvido os seus problemas.
Temos a mania de achar que o amor é algo que se busca.
Buscamos o amor nos bares, na internet...
Ele certamente está por ali, você quase pode sentir seu cheiro, precisa apenas descobri-lo e agarrá-lo o mais rápido possível, pois só o amor constrói, salva, traz felicidade...
Há quem acredite que amor é medicamento.
Pelo contrário. Se você está deprimido, histérico ou ansioso demais, o amor não se aproxima, e, caso o faça, vai frustrar sua expectativa, porque o amor quer ser recebido com saúde e leveza, ele não suporta a idéia de ser ingerido de quatro em quatro horas, como um antibiótico para combater as bactérias da solidão e da falta de auto-estima.
Você já ouviu muitas vezes alguém dizer: "Quando eu menos esperava, quando eu havia desistido de procurar, o amor apareceu". Claro, o amor não é bobo, quer ser bem tratado, por isso escolhe as pessoas que, antes de tudo, tratam bem de si mesmas.
O amor, ao contrário do que se pensa, não tem de vir antes de tudo.
Ele não é uma garantia de que, a partir de seu surgimento, tudo o mais dará certo.
Queremos o amor como pré-requisito para o sucesso nos outros setores, quando, na verdade, o amor espera primeiro você ser feliz para só então surgir, sem máscara e sem fantasia.
É esta a condição.
É pegar ou largar.
Para quem acha que isso é chantagem, arrisco-me a sair em defesa do amor:
Ser feliz é uma exigência razoável, e não é tarefa tão complicada.
Felizes são aqueles que aprendem a administrar seus conflitos, que aceitam suas oscilações de humor, que dão o melhor de si e não se autoflagelam por causa dos erros que cometem.
Não tem nada a ver com piscinas, carros e muito menos com príncipe encantados.
As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus problemas quando, na realidade, o amor é a recompensa por você ter resolvido os seus problemas.

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10 agosto, 2010

NESTE DIA...


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Neste dia eu escolhi viver, não apenas passar o tempo.

Escolhi tirar proveito de cada miléssimo de segundo entre minha respiração e meu suspiro.

Neste dia eu agarrarei os momentos que eu perdi tantas vezes antes, enquanto palavras rolavam para fora de minha língua penetrando os ouvidos e os corações daqueles que eu quis machucar.

Neste dia eu compensarei o tempo perdido por viver entre meus pensamentos e minha ação.

Viverei todo o meu potencial que, por Graça de Deus, é ilimitado.

Neste dia eu ajudarei outra pessoa a encontrar o grande segredo de tudo...
Enquanto passamos nossa vida em busca de êxito e felicidade, nós já temos tudo o que precisaremos desde o momento da concepção até nossa última respiração.

Neste dia eu reconhecerei que sou uma criação magnífica, capaz das maiores realizações.
Sou único. Nunca antes na história da existência humana e nunca mais haverá outro igual à mim.
Tenho um propósito, uma missão e com responsabilidade vou cumprir essas metas.

A chave para o sucesso está em "saber" e "acreditar" que posso, então intencionalmente partir para a ação.
O "saber" é a pequena voz que você ouve no fundo, lá dentro, e que dá a direção. Ela aquece os sonhos e amacia os golpes que a vida nos lança. Ela nunca vai embora apesar de muitos passarem a vida inteira tentando bloqueá-la.
"Acreditar" vem uma vez que nós aceitemos que auto-estima não é um passeio pelo ego mas uma confirmação de que você é um milagre vivo criado por Deus.

Neste dia celebrarei como se fosse meu aniversário e as 24 horas o meu presente. Apreciarei a alvorada e guardarei a luz na minha mão para os dias escuros. Encherei meus pulmões com o doce aroma de vida e consumirei as cores que me cercam como à uma refeição digna de um rei. Provarei os amarelos e os vermelhos das flores e me lavarei nos azuis e verdes do céu e da relva. Ao fim do dia, nas horas escuras, minha alma iluminará o caminho para descansar na satisfação de saber que eu fiz sem desperdiçar nem um pouquinho.

Então, no meu último dia nesta terra, partirei cheio de alegria para um lugar melhor sabendo que servi meu propósito e completei minha missão. Deixarei atrás de mim, a minha energia que se difundirá em cada pedra, em cada árvore e em cada molécula. Me tornarei parte da cor, da luz, da respiração de vida para outros consumirem. Levantarei com o sol para trazer alegria àqueles que sonharem depois de mim.

Sou importante. Sou bem sucedido. Sou criação de Deus! Estou vivo!


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21 julho, 2010

O Cavalo Cego.....


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Na estrada de minha casa há um pasto.
Dois cavalos vivem lá.
De longe, parecem cavalos como os outros, mas, quando se olha bem, percebe-se que um deles é cego.
Contudo, o dono não se desfez dele e arrumou-lhe um amigo – um cavalo mais jovem.
Isso já é de se admirar.
Se você ficar observando, ouvirá um sino.
Procurando de onde vem o som, você verá que há um pequeno sino no pescoço do cavalo menor.
Assim, o cavalo cego sabe onde está seu companheiro e vai até ele.
Ambos passam os dias comendo e no final do dia o cavalo cego segue o companheiro até o estábulo.
E você percebe que o cavalo com o sino está sempre olhando se o outro o acompanha e, às vezes, pára para que o outro possa alcançá-lo.
E o cavalo cego guia-se pelo som do sino, confiante que o outro o está levando para o caminho certo.
Como o dono desses dois cavalos, Deus não se desfaz de nós só porque não somos perfeitos, ou porque temos problemas ou desafios.
Ele cuida de nós e faz com que outras pessoas venham em nosso auxílio quando precisamos.
Algumas vezes somos o cavalo cego guiado pelo som do sino daqueles que Deus coloca em nossas vidas.
Outras vezes, somos o cavalo que guia, ajudando outros a encontrar seu caminho.
E assim são os bons amigos.
Você não precisa vê-los, mas eles estão lá.
Por favor, ouça o meu sino. Eu também ouvirei o seu.
Viva de maneira simples, ame generosamente, cuide com devoção, fale com bondade…
E confie, deixando o resto por conta de Deus.


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19 julho, 2010

EU SOU ASSIM.......



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Eu Sou Assim...
Sou tanta coisa...

Sou tão complicado.
Sou tão simples.
Sou tudo e sou nada.
Sou todas as estações do ano...Mas desde criança, sou Verão, sou céu, sou mar, sou areia, sou estrela-do-mar, sou peixe com limão assado na brasa, sou camarão no espeto e frito também, sou natureza acima de tudo...

Sou as ondas do mar, sou as nuvens do céu, sou vento, sou brisa suave... Sou chuva forte, trovoada... sou chuva fina, garoa da madrugada...
Sou dia, sou Sol... Sou noite, sou Lua cheia... Sou rueira, sou caseira, Sou tímida, sou doida desvairada...
Sou Vida !!!!
Sou Primavera... " Quando entrar Setembro..."
Sou Margarida, sou Rosa, sou Tulipa, sou Lírio do campo, sou Girassol, Sou Sempre-viva, sou Jasmim, sou Gérbera...
Sou Outuno... folha caída seca... folha que nasce a florescer...

Sou vento forte e arrasto, mudando a paisagem...
Sou Inverno... sou frio, sou casaco quentinho de lã, sou cobertor pesado, sou edredon macio, sou meia quentinha nos pés, sou chocolate quente, sou leite morninho com mel pela manhã... Mas sou bem melhor se sou Verão...
Sou campo, sou cidade, sou ilha deserta, sou floresta, sou região serrana, sou casa de praia, sou apartamento, sou casa de quintal...
Sou viagens, sou passeios, sou shopping, sou cinema, sou barzinho, sou danceteria, sou casa de amigos, sou de dentro e sou de fora...
Sou água de côco, sou cerveja estupidamente gelada, sou caipirinha, sou Fanta laranja, sou Fanta uva, sou batata frita, sou frango à passarinho, sou lingüiça calabresa e pão com alho...
Sou sorvete de casquinha, sou frutas, sou maçã, sou pêra, sou uva, sou melancia, sou cajá, sou caqui, sou manga, sou morango, sou pêssego, sou amora (Uhmmm, amora!), sou jamelão...
Sou livros, sou revistas, sou bichos de pelúcia, sou crochê, sou tricô, sou bordado, sou pintura, sou toda artesanato, artesã...
Sou música o dia todo, sou vídeo, sou tv (mais desenhos e filmes), sou câmera, sou seriados, sou shows, sou teatro, sou fotos e sou fatos, sou blogs, sou informática, sou internet, sou e-mail, sou Power Point, sou chat e também sou Chata... hahahahah
Sou amiga, sou desconfiada, sou teimosa, sou sincera, sou insistente, sou impaciente, sou faladeira, sou arteira, sou bagunceira, sou criança e sou adulta, sou rabugenta, sou boazinha, sou ‘mázinha’ também...
Sou risos, sou gargalhadas, sou choro, sou lágrimas, sou emotiva...
Sou a Rainha da cozinha e na cozinha...
Sou macarronada com carne moída, sou feijão com arroz e batata frita, sou frango assado ao vinho, sou Chester de Natal, sou nhoque, sou lasagna seja molho branco seja a bolonhesa, sou empadão de camarão, empadão de palmito, empadão de legumes, sou pizza de sardinha com azeitonas, sou empadas, sou doces, sou salgados, sou bolos, sou pudins, sou pavês (e pra comer também...), sou aipim frito, sou aipim amassado com açúcar, sou feijoada (ahhhhh Feijoada!!!!), sou um bom cozido e uma boa rabada...
Sou Lilás, sou Branco, sou Verde, sou Azul, sou Marrom, e de vez em quando, sou até Preto...
Sou calça jeans e camiseta, sou vestido comprido, sou vestido curto, sou bermuda e top, sou chinelo, sou sandália, sou salto alto, sou bota, sou tênis, sou pé no chão...
Sou boné, sou óculos escuros, sou cabelo solto, sou cabelo preso...
Não sou ar condicionado, não sou ventilador, mas sou vento, sou ar livre, sou natural...
Sou caminhar pela rua, sem parar, sem pensar, sem destino, sem lugar...
Sou carro pra viajar, pra passear, pra namorar... Sou ônibus pra trabalhar e até pra passear também...
Sou bicicleta, sou cavalo a galopar, sou pedra a escalar, sou aventura sem parar...
Sou Floresta da Tijuca, sou Urca, sou Praia Vermelha, sou Copacabana, sou Arpoador, sou Ipanema... Sou Recreio, sou Paquetá (Que ilhazinha gostosa de ficar...!)...
Sou todo o Rio de Janeiro... de Janeiro a Janeiro... "e Fevereiro, tem Carnaval..."
Mas, se viajar, Sou Porto Seguro, Sou Trancoso... Sou Florianópolis, cidade limpa e povo educado...
Sou Nova Iorque, sou Las Vegas, sou Califórnia... (Quando eu for, é claro...!!!!)
Sou cama, mesa e banho... Sou rede na varanda... Sou almofadas jogadas ao chão...
Sou tapete na sala, no quarto ou em qualquer lugar... Sou esteira... Sou barulho... sou silêncio... sou bagunça... sou tranquilidade...
Sou fogo, sou sexo, sou selvagem, sou princesa, sou delírio, intensidade, coragem, sinceridade...
Sou Amor... Sou Paixão... Sou Vida!!!! ... Sou tudo isso e mais um pouco...
Felizmente, Eu Sou Assim...


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09 julho, 2010

Faça seu próprio destino....


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Não coloque nas mãos de Deus a responsabilidade pela sua própria vida.

Use a seu favor os poderes da mente e realize os seus desejos.
Você tem dúvidas de que isso seja possível?
Vou ajudar você a colocar à sua disposição todo o poder que você tem.

O primeiro passo é perguntar a si mesmo:

Onde eu quero estar amanhã?
Que área da vida eu pretendo melhorar?
Que experiências eu quero vivenciar?

Muito bem, para obter essas respostas você terá de mexer um pouco com seus desejos, com as vontades do seu espírito.
Imagine uma situação na qual você quer muito estar.
Pense em algo que lhe traga prazer e que realmente faça sentido na sua vida.

Não importa se é algo possível ou não.
O que importa é sentir que essa situação que você imaginou lhe traz a tão sonhada realização.

Pare, relaxe e permita que essa situação tome conta de você.

Aos poucos, vão surgir imagens de você consigo mesma e com as pessoas queridas.

Mantenha essa forte conexão com o seu espírito — tenha sempre em mente aquilo que você imaginou.

Agora, vista essa situação, e o primeiro passo foi dado, uma janela se abriu e uma nova luz se faz presente.

Aos poucos você vai alinhar todos os seus desejos com a realidade e, na prática, os fatos vão se concretizar naturalmente.
Parece mágico, mas acontece mesmo. Pode acreditar.

O segredo?

Quando a gente tem a consciência do próprio poder, consegue reestruturar nossas atitudes.

Resultado: Refazemos nossa realidade e partimos para a conquista.

E é na conquista de nós mesmos que conseguimos conquistar o mundo. Por isso, diga a si mesmo:

A cada dia que passa, eu confio mais em mim e uso meu poder. O que é importante está onde eu quiser. E dou importância àquilo que eu realmente desejar.”
Para fechar, tire da sua vida tudo que é dramático.

Vamos! Faça isso agora. Isso é bárbaro.

Não aceito mais acreditar em dramas. Dramas com a minha saúde, com a minha aparência, com as coisas que fiz, com as coisas que quero, com todas as situações. Não quero mais isso para minha vida!”

Vista essa idéia. Sinta isso no corpo inteiro.

Você tem uma meta, um sonho?

Então, provoque mudanças interiores para que eles se solidifiquem.
Quando eles chegarem num certo ponto de tensão, poder e força, começarão a produzir a realidade que você tanto desejou.

E declare sempre:

Eu mereço obter o meu melhor”.

Vamos lá, gente!

“Qualquer idéia que não seja o melhor não é para o meu caminho.

Eu me libero delas com o objetivo de obter sempre o melhor.”

Coloque-se numa situação em que você olhe para as coisas e tudo se torne fácil.
“A vida caminha a meu favor, porque eu estou a meu favor.”
Muitas pessoas jogam a responsabilidade pela própria vida nas mãos de Deus.

Vivem rezando, pedindo, achando que uma hora ou outra serão ouvidas e atendidas.

Pare já com isso. Sabe por quê?
Porque Deus é você.

Deus está em você.

E você é o próprio instrumento para atingir os seus objetivos e satisfazer todos os seus desejos.
Orar, pessoal, é apenas colocar em prática essas técnicas — positivação mental e estímulo com atitudes diante da fé.
Orar é criar condições psíquicas para que o nosso espírito possa agir a nosso favor.

É ter idéias positivas e vesti-las no corpo inteiro.
Orar é a capacidade de transformar sua mente para, cada vez mais, viver a grandeza da Alma e do Coração tento muita convicção em você através da fé inequivoca, que ira realizar o seu objetivo e, assim, positivar-se!

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08 julho, 2010

Olhar para dentro....


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Nossa primeira reação é sempre a de pensar naquilo que os outros teriam que fazer para deixarem de ser nossos inimigos e se transformarem em adversários legítimos e respeitáveis.

Não adianta cairmos nessa armadilha.

Primeiro temos de olhar para dentro: quais as coisas que precisamos mudar para atingir o próximo com uma atitude que o convide, que impulsione ou facilite sua própria reflexão e uma mudança de perspectiva com respeito a nós, a nosso grupo, a nossa comunidade, a nosso país?
O ideal seria que “os outros” seguissem o mesmo caminho, mas não é bom que condicionemos nosso processo de revisão a isso, porque além de continuarmos no pântano do qual procuramos sair, nos sujeitariamos à iniciativa e aos tempos dos outros.

Trata-se de adotar uma conduta reta e pragmática, tomando todas as precauções do caso. Se, após um esforço genuíno, não conseguirmos mudar a dinâmica da relação, ainda saberemos como proteger nossos espaços.
Os desdobramentos de nosso ego, a dor e os tecidos sensíveis resultantes de antigas feridas, os medos, os receios, as ofensas recebidas e as inseguranças acumuladas ao longo da vida são tantos que não é possível acreditar que nosso entendimento esteja livre desses fatores condicionantes e que nossa subjetividade não seja enganosa.
Bem que seja impossível que nos desfaçamos da subjetividade, o fato de compreendermos como ela foi estruturada nos ajudaria a redobrar esforços para ouvir mais plenamente os outros e tentar captar o essencial de suas palavras, seus sentimentos e seus interesses.

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De inimigos a adversários....


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"Acontece que sou o dono da verdade; de toda a verdade, sempre. Procuro impor minha verdade e, se isso não for possível, rejeito as outras verdades e me recuso a colaborar. Me causa frustração e rancor que haja pessoas que não aceitem a minha verdade".

Essa atitude provoca sérios danos, que se agigantam quando várias pessoas igualmente convencidas de serem as donas da verdade colidem. O choque de verdades absolutas faz com que seja mais difícil distinguir entre inimigos e adversários, fato que nos leva a cometer erros e injustiças e a dilapidar as oportunidades de construir coisas em conjunto.
Então, o diálogo fica travado, os argumentos se radicalizam, não importam as formas de cooperação ou de apoio mútuo. Surgem antagonismos carregados de agressões abertas ou encobertas, que desviam a energia social e a encaminham para o confronto, esterilizando o talento e a determinação.
Nesse cruzamento de egos e interesses, apontar as condutas destrutivas dos outros é mais simples do que reconhecer as próprias.
Acontece que temos uma habilidade inacabável para negar que atuamos impelidos por nossos interesses e que somos capazes de justificar qualquer coisa contanto que consigamos nos arrogar a razão.
Num contexto de fortes antagonismos é difícil convocar e ser convocados, utilizar plenamente o potencial de um grupo, de um país ou da aldeia global. Pois, em lugar de tentarmos alinhar interesses e necessidades diversos, procuramos impor os nossos.
Quanta dor causamos com isso!, quanta energia dilapidamos!, quantas luzes se apagam ou não chegam a ser acesas!
Esses comportamentos são, em parte, o legado de uma história de enfrentamentos ancestrais que cobre cada geração de antigos ódios, receios e preconceitos. Porém, nós também contribuímos a reforçar os desencontros com antagonismos de novo cunho que, muitas vezes, resultam de nossa incapacidade para distinguir os inimigos dos adversários.
Qual a diferença entre inimigo e adversário?
Inimigo é aquele que procura nossa destruição ou nossa submissão. Adversário é aquele que, ainda lutando por seus próprios interesses (materiais, emocionais, religiosos, ideológicos), não tenta nos destruir ou submeter, nem atua em detrimento de nossa realização pessoal.
Se bem que existam casos em que essa distinção se torna difusa, há muitos outros em que fica claro quem é o adversário e quem é o inimigo.
Não estamos diante de uma simples disquisição acadêmica.
Se soubéssemos distinguir uns dos outros, poderiamos nos dar conta de que muitos supostos inimigos são, na verdade, apenas adversários; e, portanto, poderiamos tomar consciência dos erros e das injustiças que cometemos e das oportunidades de construirmos coisas em conjunto que temos dilapidado.
Essa diferença entre relações adversariais e relações de inimizade pode se apresentar em quase todas as esferas da vida social, política e econômica.
Em matéria política, algumas pessoas, tanto do governo quanto da oposição, partem da concepção de que elas só podem fazer suas idéias e seus projetos crescerem por meio da destruição do adversário, transformado em inimigo.
Assim, as potencialidades sociais acabam por ser esterilizadas, já que muitas contribuições não são completadas ou nem sequer chegam a existir, e as energias se desviam das ações construtivas para serem dirigidas ao choque, pois ninguém se entrega sem oferecer resistência.
Uma coisa é a visão de um bolo único e estático que a gente quer para si e para seu grupo, e uma outra coisa é que procuremos, entre todos nós, alargar o espaço do conjunto e compartilhar os resultados obtidos.
O primeiro ponto de vista só admite a possibilidade de dar cotoveladas e de crescer esmagando os outros, enquanto a segunda opção implica colaboração, justiça e crescimento orgânico.
O fato de vermos inimigos onde há adversários está ligado aos valores e conceitos que nos guiam.
Aquele que valorizar o esforço do próximo, a legitimidade e a capacidade de contribuição da diversidade, e os riscos decorrentes da homogeneização de perspectivas, terá menos motivos para classificar os adversários de inimigos.
E se ele por engano o fizer, em algum momento vai reconhecer e reparar o erro.
Porém, as pessoas que têm sido formadas segundo os preceitos de qualquer classe de fundamentalismo vêem inimigos em toda parte, e consideram que é necessário eliminá-los, neutralizá-los ou submetê-los. Elas não conhecem a generosidade espiritual, a verdade duvidosa, a abertura mental ou a vastidão de sentimentos.
Essas pessoas foram modeladas na selva do confronto e da imposição, e são impermeáveis àquelas opiniões e pontos de vista que relativizam sua própria visão. Elas praticam o autoritarismo e escasseiam misericórdia e boa vontade.
Sendo que os valores, os interesses e as atitudes constituem o fundamento de nossa conduta, é possível que nos baseemos na experiência e num bom treinamento para identificar como inimigos aqueles que realmente são inimigos, e reconhecer como adversários legítimos e respeitáveis muitos outros que consideramos inimigos e que tratamos como tais, mesmo que nunca tenham sido inimigos ou que tenham deixado de sê-lo.

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Anseios e rumos....


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Há momentos históricos que exigem verdadeiros pontos de inflexão no rumo social e político de uma sociedade; drásticas mudanças de direção que são necessárias em situações muito especiais, principalmente quando temos atravessado longos períodos sem conseguirmos ajustar o rumo no decorrer dos fatos e a direção a ser seguida.

No entanto, é negativo que avancemos dando pulos de forma constante, com cortes na trajetória e grandes dirupções.
Convém estar alertas e ter determinação para efetuar oportunamente aqueles ajustes que nos permitam resolver sérios problemas, em lugar de adiar ou ignorar essas soluções, fato que só nos levará a represar forças que mais tarde vão transbordar, gerando altos custos e uma permanente descontinuidade de esforços e de desequilibrio.
O canibalismo social e político e o sobrepeso de egos e interesses individuais atentam contra os interesses do conjunto social e impedem que nossas necessidades e aspirações sejam atendidas.

Ainda que as paixões e as mesquinhezas ganhem força, vale a pena que vamos além dessas torrentes para olhar os outros nos olhos, reconhecer seus medos, assegurar-lhes nosso respeito e encarar com eles a tarefa conjunta de construir a paz e o bem-estar.
Será a justiça e a firmeza dos justos, a generosidade e a compaixão que nascem da boa vontade, a criatividade e o talento de cada um, a responsabilidade, a habilidade e a visão de nossos representantes de corpo e alma, que irão nos permitir construir caminhos de desenvolvimento sustentável, cicatrizar feridas, aproximar os irmãos, abater juntos a desigualdade e a pobreza.
Nesse devir —que não é uma utopia, e sim um desafio— também haverá oportunidade de refletir sobre os enigmas da vida e do desnorteamento no qual caímos ciclicamente.

Ninguém poderá dizer que a agenda da humanidade é estreita; ela nunca o foi e não o será desde que continuem a surgir anseios à procura de novos e melhores rumos. Tomara que os anos que virão nos encontre decididos a continuar essa busca, e continuarmos a ter fé.

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A INDULGÊNCIA....




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A indulgência é esse sentimento doce e fraternal que todo homem deve alimentar para com seus irmãos, mas do qual bem poucos fazem uso.
A indulgência não vê os defeitos de outrem, ou, se os vê, evita falar deles, divulgá-los.
Ao contrário, oculta-os, a fim de que se não tornem conhecidos senão dela unicamente.
E, se a malevolência os descobre, tem sempre pronta uma escusa para eles, escusa plausível, séria, não das que, com aparência de atenuar a falta, mais a evidenciam com pérfida intenção.
A indulgência jamais se ocupa com os maus atos de outrem, a menos que seja para prestar um serviço.
Mas, mesmo neste caso, tem o cuidado de os atenuar tanto quanto possível.
Não faz observações chocantes, não tem nos lábios censuras. Apenas conselhos e, as mais das vezes, velados.
Ao fazer uma crítica qualquer, ela sempre irá pensar antes: que conseqüência se há de tirar destas palavras?
Homens! Quando será que julgareis os vossos próprios corações, os vossos próprios atos, sem vos ocupardes com o que fazem vossos irmãos?
Quando só tereis olhares severos sobre vós mesmos?
Sede severos para convosco, indulgentes para com os outros.
Lembrai-vos de que, talvez, tenhais cometido faltas mais graves.
Sede indulgentes, meus amigos, porquanto a indulgência atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita.
Eis mais uma virtude fundamental para aqueles de nós que desejamos viver a Nova Era, a era do bem.
A indulgência não se entende por conivência com a coisa errada, de forma alguma, mas, de uma forma benevolente, de tratar a alma equivocada.
Nossa severidade excessiva com os outros pouco resolve. E, pelo contrário, esta ferocidade em nosso julgamento só nos tem trazido prejuízos morais.
Quase sempre nossa crítica, nossa condenação, não visa o bem do outro, mas sim uma satisfação desequilibrada em simplesmente falar mal, ou condenar.
Mecanismo psicológico de projeção, muitas vezes nos mostra no outro aquilo que detestamos em nós, e como fuga desastrosa, ao acusar, imaginamos que podemos nos livrar do mal intrínseco à nossa alma enferma.
Acusar por acusar nunca nos trará o bem que desejamos, a paz que anelamos tanto.
A maledicência é provocadora de prazer mórbido que atesta deficiência de caráter humano.
Sejamos assim, indulgentes, da mesma forma que o Criador o é sempre conosco, vendo o que temos de bom, e sempre nos dando novas chances de acertar após nossos erros.
Reforçar o erro de outrem é valorizar o negativo. É dar-lhe um destaque maior do que o necessário.
A indulgência é caridade, é compreensão e perdão.
* * *
O verdadeiro caráter da caridade é a modéstia e a humildade, que consistem em ver cada um apenas superficialmente os defeitos de outrem, e esforçar-se por fazer que prevaleça o que nele há de bom e virtuoso.
Embora o coração humano seja um abismo de corrupção, sempre há, em algumas de suas dobras mais ocultas, o gérmen de bons sentimentos, centelha vivaz da essência espiritual
.


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02 junho, 2010

SOMOS INVISÍVEIS ?.....


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Somos invisíveis?

É bem possível que uma grande maioria de nós já tenha se questionado dessa forma, em algum momento.
Acontece quando se entra em uma loja e o atendente nos ignora.
Ou quando frente a um balcão de alguma companhia aérea, tentando saber se o vôo está no horário.

Ou, ainda, em algumas repartições públicas, à cata de informações.
O responsável, isto é, a pessoa ou pessoas que ali estão, simplesmente ignoram a indagação, o pedido, a presença.
É como se fôssemos invisíveis.

Para aqueles que lidamos com a imortalidade, que estudamos a respeito da vida que nunca cessa, o primeiro pensamento que nos acode ao nos sentirmos assim ignorados é: Será que eu morri e não me dei conta?
Terei acaso atravessado a aduana da morte sem me aperceber?

Será por causa disso que as pessoas não me vêem, não me respondem?
No entanto, além dessas situações, de um modo geral, quase todos nos movemos no mundo sem darmos atenção aos demais.
É assim que caminhamos pela rua, olhando para frente, atentos ao semáforo, aos sinais de trânsito, aos nomes das ruas, aos números, sem olhar ao nosso redor.
Por isso, é comum esbarrarmos nos outros, desde que não atentamos para as suas presenças.

Esbarramos e continuamos em frente, ao encalço do nosso objetivo, sem nos determos sequer para pedir desculpas.
Ou para auxiliar a pessoa a juntar o que a fizemos derrubar com nosso esbarrão.

Isso, quando não é a própria pessoa que perde o equilíbrio e vai ao chão.
É assim que, quando se abrem as portas dos coletivos urbanos, saímos como quem precisa apagar um incêndio logo adiante.
Existem os que vão abrindo caminho, à força, batendo com a mochila que trazem às costas nos que aguardam nas filas, e continuam em frente.
Pisam nos pés alheios, mas prosseguem andando.

Na ânsia de alcançar o seu destino, rapidamente, carregam consigo o que estiver no caminho: embrulhos, livros... das outras pessoas.
Mas nunca se detêm a pedir desculpas.
Porque nada vêem, nada sentem, nada percebem.

Somente eles existem em trânsito.

Em filas de cinema, supermercados, bancos, repartições, a questão não é muito diferente.
Pessoas que se dizem com pressa, com compromissos urgentes, passam à frente de outras que aguardam há muito tempo.
Para elas, não existe ninguém mais do que elas mesmas.
E o seu problema, a sua dificuldade é maior que as dos outros.
Se estamos no rol dessas pessoas afoitas, insensíveis, que somente vêem a si mesmas, estanquemos o passo.
Olhemos ao redor, observemos, respeitemos os que compartilham o mesmo ônibus, a mesma lanchonete, a mesma repartição pública.
O fato de termos que resolver muitas questões não está dissociado da possibilidade de sermos gentis, delicados, atenciosos.
Não nos impede de olharmos ao redor, de ceder o lugar a um idoso, uma grávida, alguém com dificuldade física.
Pensemos que tanto quanto nós não desejamos ser tratados como invisíveis, não devemos assim proceder com relação aos demais.
Somos todos humanos, necessitados uns dos outros.

Isso nos leva a meditar o porque as pessoas se comportam desta maneira, sem se importar com o que acontece ao seu redor ?

É que falta a essas pessoas o olhar com o coração, com a ternura, com a fraternidade, com o carinho, com o respeito que tanto se faz necessário, e nem sempre presente em nossas vidas, que está em falta nas familias, e nas maiorias dos lugares em que trabalhamos.

Isso é coisa de berço, de uma familia, onde se aprende com a presença dos pais atuantes e responsáveis, os ensinamentos básicos da convivência, pois não doi pedir um por favor, ou um muito obrigado, ou mesmo um pedido de desculpas a aqueles que estão em trânsito ou próximo a nossa vida cotidiana.

Simples assim..... POR FAVOR, DESCULPE e OBRIGADO......

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08 maio, 2010

TER FÉ...


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Ter fé é ACEITAR os desígnios de Deus ainda que não os entendamos, ainda que não nos agrade. Se tivéssemos a capacidade de ver o fim desde o princípio tal como Ele vê, então poderíamos compreender por que às vezes nossa vida é conduzida por caminhos estranhos e contrários a nossa razão e aos nossos desejos.
Ter fé é DAR quando não temos, quando nós mesmo necessitamos. A fé sempre encontra algo valioso onde aparentemente não existe; pode fazer que brilhe o tesouro da generosidade em meio à pobreza e ao desamparo, enchendo de gratidão ao que recebe e ao que dá.
Ter fé é CRER quando é mais fácil ficar na dúvida. Se a chama da confiança em algo melhor se extingue em nós, então não há outro meio que não nos entregarmos ao desanimo.
A crença em nossas bondades, possibilidades e talentos, tanto como em nossos semelhantes, é a energia que move a vida fazendo grandes vencedores.
Ter fé é GUIAR nossa vida não com os olhos, mas sim com o coração. A razão necessita de muitas evidências para arriscar-se, o coração necessita só de um raio de esperança. As coisas mais belas e grandes que a vida nos dá não se podem ver, nem sequer tocar, só se podem acariciar com o espírito.
Ter fé é LEVANTAR-SE quando se está caído. Os revezes e fracassos em qualquer área da vida nos entristecem, porém é mais triste ficar lamentando-se no frio chão da autocompaixão, acompanhado pela frustração e a amargura.
Ter fé é ARRISCAR-SE na troca de um sonho, de um amor, de um ideal. Nada que vale a pena nesta vida pode se conseguir sem esta dose de sacrifício, que implica desprender-se de algo ou de alguém, a fim de adquirir algo que melhore nosso próprio mundo e o dos demais.
Ter fé é VER positivamente a vida à frente , não importa quão incerto pareça o futuro ou quão doloroso foi o passado. Quem tem fé faz de hoje um fundamento do amanhã e trata de vivê-lo de tal maneira que quando fizer parte de seu passado, possa vivê-lo como uma grata recordação.
Ter fé é CONFIAR, porém confiar não somente nas coisas, mas sim o que é mais importante... nas pessoas. Muitos confiam no material, porém vivem relações vazias com seus semelhantes. Certamente sempre haverá gente que traíra tua confiança; assim o que temos a fazer é seguir confiando sendo mais cuidadoso com aqueles em quem confiamos.
Ter fé é BUSCAR o impossível: sorrir quando os dias se encontram nublados e teus olhos estão secos de tanto chorar. Ter fé é não deixar nunca de cobrir teus lábios com um sorriso, nem sequer quando está triste, porque nunca sabes quando teu sorriso pode dar luz e esperança à vida de alguém que se encontra em pior situação do que a tua.
Ter fé é CONDUZIR-SE pelos caminhos da vida da mesma forma que uma criança segura a mão de seu pai. É entregarmos nossos problemas nas mão de DEUS e nos jogarmos em seus braços antes de cair no desespero.

Ter fé é descansarmos para que ELE nos carregue, em vez de carregar nós mesmos nossa própria coleção de problemas.

QUE EM TUA VIDA HAJA SUFICIENTE FÉ PARA ENFRENTAR AS SITUAÇÕES DIFÍCEIS, JUNTO COM A NECESSÁRIA HUMILDADE PARA ACEITAR O QUE NÃO SE PODE MUDAR.


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20 abril, 2010

SER TRANSPARENTE.....


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Difícil ser transparente?
Às vezes, fico me perguntando, porque é tão difícil ser transparente?
Costumamos acreditar que ser transparente é simplesmente ser sincero,
não enganar os outros.
Mas ser transparente é muito mais do que isso.
É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar, de falar do que a gente sente...
Ser transparente é desnudar a alma, é deixar cair as máscaras, baixar as armas, destruir os imensos e grossos muros que nos empenhamos tanto para levantar...
Ser transparente é permitir que toda a nossa doçura aflore, desabroche, transborde!
Mas infelizmente, quase sempre, a maioria de nós decide não correr esse risco.
Preferimos a dureza da razão à leveza que exporia toda a fragilidade humana.
Preferimos o nó na garganta às lágrimas que brotam do mais profundo de nosso ser...
Preferimos nos perder numa busca insana por respostas imediatas à simplesmente nos entregar e admitir que não sabemos, que temos medo!
Por mais doloroso que seja ter de construir uma máscara que nos distancia cada vez mais de quem realmente somos, preferimos assim: manter uma imagem que nos dê a sensação de proteção...
E assim, vamos nos afogando mais e mais em falsas palavras, em falsas atitudes, em falsos sentimentos.
Não porque sejamos pessoas mentirosas, mas apenas porque nos perdemos de nós mesmos e já não sabemos onde está nossa brandura, nosso amor mais intenso e não contaminado.
Com o passar dos anos, um vazio frio e escuro nos faz perceber que já não sabemos dar e nem pedir o que de mais precioso temos a compartilhar, doçura, compaixão... a compreensão de que todos nós sofremos, nos sentimos sós, imensamente tristes e choramos baixinho antes de dormir, num silêncio que nos remete a uma saudade desesperada de nós mesmos... daquilo que pulsa e grita dentro de nós, mas que não temos coragem de mostrar àqueles que mais amamos!
Porque, infelizmente, aprendemos que é melhor revidar, descontar, agredir, acusar, criticar e julgar do que simplesmente dizer: você está me machucando... pode parar, por favor?.
Porque aprendemos que dizer isso é ser fraco, é ser bobo, é ser menos do que o outro.
Quando, na verdade, se agíssemos com o coração, poderíamos evitar tanta dor...
Sugiro que deixemos explodir toda a nossa doçura!
Que consigamos não prender o choro, não conter a gargalhada, não esconder tanto o nosso medo, não desejar parecer tão invencível.
Que consigamos não tentar controlar tanto, responder tanto, competir tanto, que consigamos docemente viver... sentir, amar...
E que você seja não só razão, mas também coração, não só um escudo, mas também sentimento.
Seja transparente, apesar de todo o risco que isso possa significar
.


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10 abril, 2010

DESPERTAR.....


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No meio da precipitação urbana lembre-se de que a paz talvez se encontre no silêncio.
Faça um esforço continuado para se dar bem com todos.
Fale a verdade claramente, mas com brandura, e ouça os outros, mesmo os ignorantes e sem brilho; eles terão igualmente as suas histórias para contar.
Evite as pessoas agressivas, que falam alto, pois trazem constrangimento ao espírito.
Se você se comparar aos demais, poderá se tornar vaidoso ou amargo, pois existirão sempre os que estão pior ou melhor que você na vida.
Saiba apreciar as suas realizações, seus planos.
Tome gosto pela sua carreira, pois por mais humilde que ela seja, é o único bem verdadeiramente seu.
Trate seus negócios com muito cuidado, pois o mundo está cheio de espertos, mas não endureça seu coração e saiba descobrir o lado bom das pessoas.
Ainda há idealistas neste mundo e por toda parte encontramos atos de heroísmo.
Seja você mesmo.

Sobretudo não finja amizade.
Nem ponha cinismo no amor.
Apesar de tudo o que se diz por aí o amor ainda é eterno.
Aceite com doçura o conselho dos anos e mantenha o espírito galvanizado para aguentar as surpresas da vida.

Mas não se aflija com imaginações.
O medo nasce do cansaço e da solidão.
Acima de qualquer autodisciplina, seja você mesmo: você é filho, do UNIVERSO tanto quanto as árvores e as estrelas, e tem todo o direito de estar aqui.
E embora isto não lhe pareça muito claro, o certo é que o velho UNIVERSO está se desdobrando por sua causa.
Portanto esteja em paz com Deus, ou o que você percebe, sente ou chama de Deus, e, por mais agitadas e extenuantes que sejam suas atividades neste planeta, entre barulhentas confusões e aspirações da vida, procure conservar a paz de espírito, porque, apesar de tudo que anda acontecendo por aí afora, este mundo ainda é ótimo.
Você só precisa fazer o seu esforço diário para ser feliz.
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01 abril, 2010

CORAGEM PARA MUDAR....


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Muitos dos conflitos que afligem o ser humano decorrem dos padrões de comportamento que ele próprio adota em sua jornada terrestre.
É comum que se copiem modelos do mundo que entusiasmam por pouco tempo, sem que se analisem as consequências que esses modos comportamentais podem acarretar.
Não se tem dado a devida importância ao crescimento e ao progresso individual dos seres.
Alguns crêem que os próprios equívocos são menores do que os erros dos outros.
Outros supõem que, embora o tempo passe para todos, não passará do mesmo modo para eles.
Iludem-se no sentido de que a severidade das leis da consciência atingirá somente os outros.
Embriagados pelo orgulho e pelo egoísmo deixam-se levar pelos desvarios da multidão sem refletir a respeito do que é necessário realmente buscar-se.
É chegado o momento em que nós, espíritos em estágio de progresso na Terra, devemos procurar superar de forma verdadeira o disfarçado egoísmo, em busca da inadiável renovação.
Provocados pela perversidade que campeia, ajamos em silêncio, por meio da oração que nos resguarda a tranquilidade.
Gastemos nossas energias excedentes na atividade fraternal e voltada à verdadeira caridade.
Cultivemos a paciência e aguardemos a benção do tempo que tudo vence.
Prossigamos no compromisso abraçado, sem desânimo, sem vãs ilusões, confiando sempre no valor do bem.
É muito fácil desistir do esforço nobre, comprazer-se por um momento, tornar-se igual aos demais nas suas manifestações inferiores.
Todavia, os estímulos e gozos de hoje, no campo das paixões desgovernadas, caracterizam-se pelo sabor dos temperos que se convertem em ácido e fel, passados os primeiros momentos.
Aprendamos a controlar nossas más inclinações e lograremos vencer se perseverarmos no bom combate.
Convertamos sombras em luz.
Modifiquemos hábitos danosos em qualquer área da existência, começando por aqueles que pareçam mais fáceis de serem derrotados.
Sempre que surgir a oportunidade, façamos o bem, por mais insignificante que nosso ato possa parecer.
Geremos o momento útil e aproveitemo-lo.
Não nos cabe aguardar pelas realizações grandiosas, e tampouco podemos esperar glorificação pelos nossos acertos.
O maior reconhecimento que se pode ter por fazer o que é certo é a consciência tranquila.
Toda ascensão exige esforço, adaptação e sacrifício, enquanto toda queda resulta em prejuízo, desencanto e recomeço.
Trabalhemos nossa própria intimidade, vencendo limites e obstáculos impostos, muitas vezes, por nós mesmos.
Valorizemos nossas conquistas, sem nos deixarmos embevecer e iludir por essas vitórias.
Há muitas paisagens ainda a percorrer e muitos caminhos a trilhar.
Somente a reforma (transformação) íntima nos concederá a paz e a felicidade que almejamos.
A mudança para melhor é urgente, mas compete a cada um de nós, corajosa e individualmente, decidir a partir de quando e como ela se dará.


Fiquem com Deus..
E tenham todos uma Feliz Páscoa repleta de transformações e reflexões.


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