24 março, 2012

Saudades....

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Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida.
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros, quando escuto uma voz, quando me lembro do passado, eu sinto saudades...

Sinto saudades de amigos que nunca mais vi, de pessoas com quem não mais falei ou cruzei...

Sinto saudades da minha infância,
do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro, do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser...

Sinto saudades do presente, que não aproveitei de todo, lembrando do passado
e apostando no futuro...

Sinto saudades do futuro, que se idealizado, provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...

Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei!
De quem disse que viria e nem apareceu;
de quem apareceu correndo, sem me conhecer direito, de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.

Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito!

Daqueles que não tiveram como me dizer adeus; de gente que passou na calçada contrária da minha vida e que só enxerguei de vislumbre!

Sinto saudades de coisas que tive e de outras que não tive mas quis muito ter!

Sinto saudades de coisas que nem sei se existiram.

Sinto saudades de coisas sérias, de coisas hilariantes, de casos, de experiências...

Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer!

Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar!

Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar.

Sinto saudades das coisas que vivi e das que deixei passar, sem curtir na totalidade.

Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que...
não sei onde...
para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi...

Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades
Em japonês, em russo,
em italiano, em inglês...
mas que minha saudade,
por eu ter nascido no Brasil, só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota.

Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria, espontaneamente quando
estamos desesperados...
para contar dinheiro... fazer amor...
declarar sentimentos fortes...
seja lá em que lugar do mundo estejamos.

Eu acredito que um simples "I miss you"
ou seja lá como possamos traduzir saudade em outra língua, nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha.

Talvez não exprima corretamente a imensa falta que sentimos de coisas
ou pessoas queridas.

E é por isso que eu tenho mais saudades...
Porque encontrei uma palavra para usar todas as vezes em que sinto este aperto no peito, meio nostálgico, meio gostoso,
mas que funciona melhor do que um sinal vital quando se quer falar de vida e de sentimentos.

Ela é a prova inequívoca de que somos sensíveis!
De que amamos muito o que tivemos e lamentamos as coisas boas que perdemos ao longo da nossa existência...
 



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16 março, 2012

O FOLHETO!!!!


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Todos os domingos à tarde, depois da missa da manhã na igreja, o velho padre e seu sobrinho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam
folhetos sacros.
Numa tarde de domingo, quando chegou à hora do padre e seu sobrinho saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também
chovia muito. O menino se agasalhou e disse:
-Ok, tio padre, estou pronto. '
E o padre perguntou:
-'Pronto para quê?':
-'Tio, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos. '
O padre respondeu:
-'Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito. '
O menino olhou surpreso e perguntou:
-'Mas tio, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?'
O padre respondeu:
-'Filho, eu não vou sair nesse frio. '
Triste, o menino perguntou:
-'Tio, eu posso ir? Por favor!'
O padre hesitou por um momento e depois disse:
-'Filho, você pode ir. Aqui estão os folhetos. 
Tome cuidado, filho. '
-'Obrigado, tio!'
Então ele saiu no meio daquela chuva. 
Este menino de onze anos caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos
sacros a todos que via.
Depois de caminhar por duas horas na chuva, ele estava todo molhado, mas faltava o último folheto. Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam totalmente desertas. 
Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha. 
Ele tocou a campainha, mas ninguém respondeu. Ele tocou de novo, mais uma vez, mas ninguém abriu a porta. 
Ele esperou, mas não houve resposta.
Finalmente, este soldadinho de onze anos se virou para ir embora, mas algo o deteve. 
Mais
uma vez, ele se virou para a porta, tocou a campainha e bateu na porta bem forte. 
Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda. 
Ele tocou de novo e desta vez a porta se abriu bem devagar.
De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste. 
Ela perguntou gentilmente:
-'O que eu posso fazer por você, meu filho?'
Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, este pequeno menino disse:
-'Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS A AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu
último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR. '
Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora.
Ela o chamou e disse:
-'Obrigada, meu filho!!! E que Deus te abençoe!!!'
Bem, na manhã do seguinte domingo na igreja, o Padre estava no altar, quando a missa começou ele perguntou:
- 'Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?'
Lentamente, na última fila da igreja, uma senhora idosa se pôs de pé. 
 Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia em seu rosto.
- 'Ninguém me conhece nesta igreja. 
Eu nunca estive aqui. 
Vocês sabem antes do domingo passado eu não era cristã. 
Meu marido faleceu a algum tempo deixando-me totalmente sozinha neste mundo. 
No domingo passado, sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança ou vontade de viver.
Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi as escadas para o sótão da minha casa. 
Eu amarrei a corda numa madeira no telhado, subi na cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço. 
De pé naquela cadeira, tão só e de coração partido, eu estava a ponto
de saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. 
Eu pensei:
-'Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora. '
Eu esperei e esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa que estava tocando também começou a bater bem forte. 
Eu pensei:
-'Quem neste mundo pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa ou vem me visitar. '
Eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta, enquanto a campainha soava cada vez mais alta.
Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi em
minha vida. 
O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês!
As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito tempo SALTASSE PARA A VIDA quando ele exclamou com voz de querubim:,
-'Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A AMA MUITO. '
Então ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos.
Conforme aquele anjinho desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e atenciosamente li
cada palavra deste folheto.
Então eu subi para o sótão para pegar a minha corda e a cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Vocês vêem - eu agora sou uma FILHA
FELIZ DE DEUS!!!
Já que o endereço da igreja estava no verso deste folheto, eu vim aqui pessoalmente para dizer OBRIGADO ao anjinho de Deus que no momento certo livrou a minha alma de uma eternidade no inferno. '
Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos na igreja. 
O Velho Padre desceu do altar e foi em direção a primeira fila onde o seu anjinho estava sentado. 
Ele tomou o seu sobrinho nos braços e
chorou copiosamente.
Provavelmente nenhuma igreja teve um momento tão glorioso como este.
Bem aventurados são os olhos que vêem esta mensagem. 
Não deixe que ela se perca, leia-a de novo e passe-a adiante.
Lembre-se: a mensagem de Deus pode fazer a diferença na vida de alguém próximo a você.
Por isso...
- Me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS TE AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto.


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Ganhei Coragem.....

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“Mesmo o mais corajoso entre nós só raramente tem coragem para aquilo que ele realmente conhece”.
É o meu caso. Muitos pensamentos meus, eu guardei em segredo. Por medo. Um escritor, acrescentou um detalhe acerca da hora em que a coragem chega:  
“Só tardiamente ganhamos a coragem de assumir aquilo que sabemos”. 
Tardiamente. 
Na velhice. Como estou velho, ganhei coragem.
Vou dizer aquilo sobre o que me calei:  “O povo unido jamais será vencido”, é disso que eu tenho medo. 
Em tempos passados, invocava-se o nome de Deus como fundamento da ordem política. Mas Deus foi exilado e o “povo” tomou o seu lugar: a democracia é o governo do povo. Não sei se foi bom negócio; o fato é que a vontade do povo, além de não ser confiável, é de uma imensa mediocridade. Basta ver os programas de TV que o povo prefere.
A Teologia da Libertação sacralizou o povo como instrumento de libertação histórica. Nada mais distante dos textos bíblicos. Na Bíblia, o povo e Deus andam sempre em direções opostas. Bastou que Moisés, líder, se distraísse na montanha para que o povo, na planície, se entregasse à adoração de um bezerro de ouro. Voltando das alturas, Moisés ficou tão furioso que quebrou as tábuas com os Dez Mandamentos.
E a história do profeta Oséias, homem apaixonado! Seu coração se derretia ao contemplar o rosto da mulher que amava! Mas ela tinha outras ideias. Amava a prostituição. Pulava de amante e amante enquanto o amor de Oséias pulava de perdão a perdão. Até que ela o abandonou. Passado muito tempo, Oséias perambulava solitário pelo mercado de escravos. E o que foi que viu? Viu a sua amada sendo vendida como escrava. Oséias não teve dúvidas. Comprou-a e disse: “Agora você será minha para sempre.” Pois o profeta transformou a sua desdita amorosa numa parábola do amor de Deus.
Deus era o amante apaixonado. O povo era a prostituta. Ele amava a prostituta, mas sabia que ela não era confiável. O povo preferia os falsos profetas aos verdadeiros, porque os falsos profetas lhe contavam mentiras. As mentiras são doces; a verdade é amarga. Os políticos romanos sabiam que o povo se enrola  com pão e circo. No tempo dos romanos, o circo eram os cristãos sendo devorados pelos leões. E como o povo gostava de ver o sangue e ouvir os gritos! As coisas mudaram. Os cristãos, de comida para os leões, se transformaram em donos do circo.
O circo cristão era diferente: judeus, bruxas e hereges sendo queimados em praças públicas. As praças ficavam apinhadas com o povo em festa, se alegrando com o cheiro de churrasco e os gritos. No livro “O Homem Moral e a Sociedade Imoral” observa-se que os indivíduos, isolados, têm consciência. São seres morais. Sentem-se “responsáveis” por aquilo que fazem. Mas quando passam a pertencer a um grupo, a razão é silenciada pelas emoções coletivas. Indivíduos que, isoladamente, são incapazes de fazer mal a uma borboleta,  se incorporados a um grupo tornam-se capazes dos atos mais cruéis. Participam de linchamentos, são capazes de pôr fogo num índio adormecido e de jogar uma bomba no meio da torcida do time rival.
Indivíduos são seres morais. Mas o povo não é moral. O povo é uma prostituta que se vende a preço baixo. Seria maravilhoso se o povo agisse de forma racional, segundo a verdade e segundo os interesses da coletividade. É sobre esse pressuposto que se constrói a democracia. Mas uma das características do povo é a facilidade com que ele é enganado. O povo é movido pelo poder das imagens e não pelo poder da razão. Quem decide as eleições e a democracia são os produtores de imagens. Os votos, nas eleições, dizem quem é o artista que produz as imagens mais sedutoras.
O povo não pensa. Somente os indivíduos pensam. Mas o
povo detesta os indivíduos que se recusam a ser assimilados à coletividade. Uma coisa é a massa de manobra sobre a qual os espertos trabalham. Nem Freud, nem Nietzsche e nem Jesus Cristo confiavam no povo. Jesus foi crucificado pelo voto popular, que elegeu Barrabás. Durante a revolução cultural, na China de Mao-Tse-Tung, o povo queimava violinos em nome da verdade proletária. Não sei que outras coisas o povo é capaz de queimar. O nazismo era um movimento popular. O povo alemão amava o Führer. 
O povo, unido, jamais será vencido!
Tenho vários gostos que não são populares.  Alguns já me acusaram de gostos aristocráticos. Mas, que posso fazer? Gosto de Bach, de Brahms, de Fernando Pessoa, de Nietzsche, de Saramago, de silêncio; não gosto de funk, não gosto de rap, não gosto de música sertaneja, não gosto de apoliticos. Tenho medo de que, num eventual triunfo do gosto do povo,  eu venha a ser obrigado a queimar os meus gostos  e a engolir sapos e a brincar de “boca-de-forno”, à semelhança do que aconteceu na China.
De vez em quando, raramente, o povo fica bonito. Mas, para que esse acontecimento raro aconteça, é preciso que um poeta entoe uma canção e o povo escute: “Caminhando e cantando e seguindo a canção.”,
Isso é tarefa para os artistas e educadores.
O povo que amo não é uma realidade, é uma esperança.

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Pessoas Raras....

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Existem pessoas raras, difíceis de se encontrar. 
Elas são lindas por fora... Mas principalmente, são lindas por dentro. 
São feitas de carinho...
E de recheio de verdade! 
Costumam chegar de mansinho. 
E te conquistam dia a dia. 
Conquistam com verdade, com amor e com afeto.
Todos nós temos necessidade de afeto.
Muitas vezes temos dificuldade em expressar o que sentimos pelas pessoas, achamos que elas sabem e que isso é suficiente. 
Mas quem não gosta de um abraço, um carinho, uma palavra amiga, uma palavra de amor?  
Quem não precisa disso?
Há pessoas morrendo de fome no mundo, todos falam, mas quantas pessoas há que estão morrendo de solidão?
Recebemos com frequência mensagens dizendo que devemos dizer às pessoas o quanto as amamos porque nunca sabemos se é a última vez que as estamos vendo.
Isso é para aliviar nossa consciência no caso das pessoas desaparecerem repentinamente. 
Mas eu digo que devemos dizer às pessoas que as amamos como se fôssemos encontrá-las na manhã seguinte, como se fôssemos encontrar um sorriso de volta, ou ver um brilho todo especial provocado por nós. Um dos maiores prazeres da vida é ver a felicidade das pessoas que amamos.
Há alguns anos escrevi uma frase para uma pessoa num momento em que ela não estava bem. 
Essa frase dizia assim: - "Não fique triste. Se você fica triste, fico triste. E eu não gosto de me ver triste..."
E ela sorriu. 
E nessa frase aparentemente egoísta eu acabei dizendo uma grande verdade.
Sim, porque no fundo se não fazemos as pessoas felizes por elas mesmas, que as façamos então por nós mesmos. Podemos saber que alguém nos ama e isso nos deixa felizes, mas como expressar o tamanho da felicidade que sentimos quando alguém coloca isso em palavras, em gestos? Isso faz com que nos sintamos amados em dobro, em triplo até.
Assim, é importante que as pessoas saibam o quanto importantes são nas nossas vidas, o quanto nosso dia pode ficar iluminado com um sorriso ou um gesto inesperado. 
E luz é algo que quando carregamos nas mãos, além de iluminar aqueles que nos cruzam, iluminam a nós também.
Todo o amor que damos a alguém, recebemos de volta como uma recompensa natural. 
Saber que alguém pensa na gente, que nos gosta apesar da distância, enche a alma de paz, de serenidade... 
É como um pouco de ar fresco numa janela quando precisamos respirar. 
Renova o espírito! 
E de espírito renovado como o dia pode ficar diferente, como o mundo pode parecer diferente? 
Essa é minha pequena lição.
Não a que dei, mas a que aprendi. 
São essas pessoas que deixam saudades e despertam em nós muito amor. 
Elas não têm medo de competição. 
Valorizam qualidades...
Não defeitos!

Querem te ver crescer

Querem te ver feliz

Querem, te ver sorrir
Estão sempre perto...
Não te deixam só
Mesmo quando você não percebe...
Estão cuidando de você!

Se você teve a sorte, como eu tive...

De encontrar uma dessas pessoas... maravilhosas, únicas e de uma beleza simples e singular, e de um coração "ENORME" ...

Agradeça a DEUS por esta oportunidade, que foi colocada na sua vida....

Amigos são aquelas pessoas raras que nos perguntam como estamos e depois ficam à espera da resposta.

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01 março, 2012

O CÉTICO E O LÚCIDO ...



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No ventre de uma mulher grávida estavam dois bebês. O primeiro pergunta ao outro: 
- Você acredita na vida após o nascimento? 
- Certamente. Algo tem de haver após o nascimento. Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde. 
- Bobagem, não há vida após o nascimento. Como verdadeiramente seria essa vida? 
- Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui. Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a boca. 
- Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta. Eu digo somente uma coisa: A vida após o nascimento está excluída - o cordão umbilical é muito curto. 
- Na verdade, certamente há algo. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui. 
- Mas ninguém nunca voltou de lá, depois do nascimento. O parto apenas encerra a vida. E afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão. 
- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós. 
- Mamãe? Você acredita na mamãe? E onde ela supostamente está? 
- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela tudo isso não existiria. 
- Eu não acredito! Eu nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que não existe nenhuma. 
- Bem, mas às vezes quando estamos em silêncio, você pode ouvi-la cantando, ou sente, como ela afaga nosso mundo. Saiba, eu penso que só então a vida real nos espera e agora apenas estamos nos preparando para ela... 


PENSE NISSO..... 
  
Eu nunca havia pensado dessa maneira. Adorei a forma utilizada para esclarecer uma dúvida que atormenta a maioria da humanidade. 
Como achar que não exista vida após o nascimento??? 
Esta questão é a mesma de não acreditar em vida após a morte!!! 
Tudo depende de um ponto de referência. 
Usar o óbvio para explicar o duvidoso. 
Aliás... "O que é vida e o que é morte?"

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