02 janeiro, 2010

A FORÇA DAS IDÉIAS.....


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Normalmente não nos damos conta da força que têm as idéias, no contexto geral da vida.
A idéia é um elemento vivo de curta ou longa duração, que exteriorizamos de nossa alma e que, como criação nossa, forma acontecimentos e realizações, atitudes e circunstâncias que nos ajudam ou desajudam, conforme a natureza que lhe imprimimos.
A idéia é força atuante e raio criador que estabelece atos e fatos, enquanto lhe damos impulso.
Quando várias idéias se somam, a sua força aumenta, atingindo grandes proporções.
Não é outro o motivo pelo qual as equipes de jogadores encontram dificuldades em vencer fora de casa, como se costuma dizer.
É que a força das idéias dos torcedores, vibrando em uníssono, exerce grande influência, impulsionando o time tanto para a vitória como para a derrota.
Assim acontece também quando uma pessoa está prestes a deixar o corpo físico e outras tantas pessoas a retêm pelo desejo ardente de que não morra.
Nossas idéias podem ser flor ou espinho, pão ou pedra, asa ou algema, que arremessamos na mente alheia e que retornarão, inevitavelmente, até nós, trazendo-nos perfume ou chaga, suplício ou alimento, cadeia ou libertação.
O crime é uma idéia-flagelação que se insinuou na mente do criminoso.
A guerra de ofensiva é um conjunto de idéias-perversidade, subjugando milhares de consciências.
O bem é uma idéia-luz, descerrando caminhos de elevação.
A paz coletiva é uma coleção de idéias-entendimento, promovendo o progresso geral.
É por essa razão que o Evangelho representa uma glorificada equipe de idéias de amor puro e fé transformadora, que Jesus trouxe para as esferas dos homens, erguendo-os para Deus.
Na manjedoura, implanta o Mestre a idéia da humildade.
Na carpintaria nazarena, traça a idéia do trabalho.
Nas bodas de Caná, anuncia a idéia de auxílio desinteressado à felicidade do próximo.
No socorro aos doentes, cria a idéia da solidariedade.
No Tabor, revela a idéia da sublimação.
No Jardim das Oliveiras, insculpe a idéia da suprema lealdade a Deus.
Na cruz da renúncia e da morte, irradia a idéia do sacrifício pessoal pelo bem dos outros, como bênçãos de ressurreição para a imortalidade vitoriosa.
Não nos esqueçamos de que nossos exemplos, nossas maneiras, nossos gestos e palavras que saem da nossa boca, geram idéias.
Essas idéias, à maneira de ondas criadoras, vão e vêm, partindo de nós para os outros e voltando dos outros para nós, com a qualidade de sentimento e pensamento que lhes imprimimos, levando-nos ao triunfo ou à derrota.
É por isso que, em nossas tarefas habituais, precisamos selecionar as idéias que nos possam garantir bem querer, saúde, paz, fraternidade e fé.

Pensemos nisso!

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