21 outubro, 2011

CORROSIVOS DA SENSIBILIDADE....

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A educação do coração no estágio em que nos encontramos conta com empecilhos de largas proporções para o exercício do Amor e de nossa sensibilidade.

Tem que ser uma prática diária a busca pela educação da alma e do coração. Existem sulcos psico-emocionais profundos no “aparelho mental” que funcionam ativamente como “inibidores do afeto“, compondo entraves vigorosos nas fibras da sensibilidade junto ao sistema de afetividade de todas as pessoas.

Adquiridos em milênios de renitente rebeldia dos nossos erros, tais práticas fazem parte desse desafiante processo auto-educativo nos rumos da aquisição do patrimônio do Amor.

A culpa, a mágoa, o preconceito, a ingratidão, o medo, o azedume e as frustrações são as forças emocionais mais comuns e corrosivas no sentir DIVINO, fatores perturbadores, alteradores e neutralizadores do funcionamento harmonioso do pulsar emocional, “CONQUISTAS” NOSSAS das quais teremos que aprender a nos libertar e amadurecer a cada dia, num constante aprendizado.

Outros corrosivos adjacentes e agravadores são os traumas infantis, bloqueios defensivos de vivências pretéritas, doenças endócrinas, distúrbios do humor, estima corporal, relacionamentos de conveniência, sobrecarga com interesses materiais e competitividades exacerbadas, tensões físicas e emocionais, cansaço, inquietação interior e sentimentalismo-fatores perturbadores da expansão afetiva.

Nenhum deles, porém é eterno ou insuperável quando a alma se abre para o autodescobrimento, a disciplina, a ação no bem e da fraternidade.

A direção que imprimimos ao afeto, seguida de decisões infelizes, esculpiram a natureza de tais sentimentos, porém nada nos impede de renovar essa “qualidade imperfeita” e retomar a “condição natural” das emoções que foram adquiridas para a felicidade e a paz, esse o seu destino maior. Esse azedume pode e deve ser mudado, com um olhar diferente, com um cuidado diferente, com um sorriso sincero e contagiante, com uma ação diferente diante de tudo que for mentalizar de forma negativa.

Porque não olhar as coisas sempre de uma maneira positiva? É uma questão de ótica, uma questão de como nos colocamos diante da vida. É uma questão de como se deve ser sentido e observado, tudo aquilo que se coloca a nossa frente.

E como iniciar algo novo, uma nova caminhada, um renovar sempre, uma busca constatante? E como nos recompormos ante a consciência?

Resgatar a sensibilidade e enobrecer a ação mediante a tudo, são alguns dos desafios pelo qual passamos todos os dias, e temos que ter como desafio o sentimento maior que é nunca perder a "Fé", a fé no próximo, a fé em você mesmo e a fé em Deus.

Vamos pensar sobre isso?
 
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