16 maio, 2008

Poeta sem lar..........


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Sou essa palavra sem freio
Sou devaneio
Alegria sem paradeiro
Poeta sem lar
Sou a voz inconstante
Um itinerante
Que em mares distantes
Resolveu navegar
Sou a tempestade
Sou a pura maldade
No beijo roubado
Ao renegar meu olhar
Sou a serpente
O veneno iminente
O corpo ardente
No calor desse mar
Sou a ignorância
A frágil criança
Quando perco a vontade
De me erguer
De lutar
Sou a verdade
A sinceridade
Na flecha que invade
Quando quero falar
Sou o amigo
O doce castigo
Um ombro
Um abrigo
Quando o chão vem faltar
Sou a semente
Que na pedra se prende
E com o tempo aprende
A se sustentar

μαπclει διlνα

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