15 novembro, 2010

O Teste de Fogo da "VERDADE".....

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Nenhum relacionamento pode crescer se você continuar evitando se expor.

Se você continuar sendo astuto, erguendo salvaguardas, se protegendo, só as personalidades se encontrarão e os centros essenciais continuarão sozinhos.
Só a sua máscara estará se relacionando, não você.
Sempre que algo assim acontece, existem quatro pessoas no relacionamento, não duas.
Duas pessoas falsas continuam se encontrando, e duas pessoas verdadeiras continuam separadas uma da outra.
Existe um risco.
Se você for verdadeiro, ninguém sabe se esse relacionamento será capaz de compreender a verdade, a autenticidade; se esse relacionamento será forte o suficiente para vencer a tempestade.
Existe um risco, e, por causa dele, as pessoas continuam se protegendo.
Elas dizem o que deve ser dito, fazem o que deve ser feito.
O amor se torna algo como um dever.
Mas assim a realidade continua faminta, e a essência não é alimentada, e vai ficando cada vez mais triste.
As mentiras da personalidade são um fardo muito pesado para a essência, para a alma.
O risco é real, e não existem garantias, mas eu lhe digo que o risco vale a pena.
No máximo, o relacionamento pode acabar.
Mas é melhor se separar e ser verdadeiro do que ser falso e viver com outra pessoa, pois esse relacionamento nunca será gratificante.
As bênçãos nunca recairão sobre vocês.
Você continuará faminto e sedento, e você continuará se arrastando pela vida, só esperando que algum milagre aconteça.
Para que o milagre aconteça, você precisa fazer alguma coisa: comece sendo verdadeiro, com risco de que o relacionamento não possa ser forte o bastante para resistir a isso.
A verdade pode ser dura demais, insuportável, mas nesse caso o relacionamento não vale a pena.
Por isso é preciso passar pelo teste.
Depois que for verdadeiro, todo o restante se torna possível.
Se você for falso — só uma fachada, uma coisa artificial, um rosto, uma máscara — nada é possível.
Porque com o falso, só o falso acontece; com o verdadeiro, só a verdade.
Eu entendo o seu problema. Esse é o problema de todos os casais: eles têm medo dessa atitude de ir mais fundo.
Eles vivem perguntando se esse relacionamento será forte o bastante para suportar a verdade.
Mas como você vai saber de antemão?
Não há como saber.
A pessoa precisa fazer para saber.
Como você vai saber, sentado na sua casa, se conseguirá vencer a tormenta e o vento lá fora?
Você nunca esteve numa tormenta.
Vá e veja. Tentativa e erro é a única maneira — vá e veja.
Talvez você seja derrotado, mas até nessa derrota você se tornará mais forte do que é agora.
Se uma experiência derrota você, depois outra e outra, pouco a pouco a própria vivência da tempestade vai tornando você mais forte.
Chega um dia em que você simplesmente começa a se deliciar com a tempestade, você simplesmente começa a dançar na tempestade.
Então ela deixa de ser sua inimiga.
Isso também é uma oportunidade — uma oportunidade delirante — para ser.
Lembre-se, o ser nunca acontece de modo confortável; do contrário aconteceria a todos.
Ele não pode acontecer de modo conveniente; de outro modo todo mundo teria o seu próprio ser autêntico sem nenhum problema.
O ser só acontece quando você assume riscos, quando você enfrenta o perigo.
E o amor é o maior perigo que existe.
Ele exige você totalmente.
Portanto não tenha medo, mergulhe de cabeça.
Se o relacionamento sobreviver à verdade, será maravilhoso.
Se ele perecer, isso também é bom, porque um relacionamento falso chegou ao fim, e agora você poderá iniciar outro — mais verdadeiro, mais sólido, mais relacionado à essência.

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