06 agosto, 2008

A FOFOCA ....


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Esta arma aniquila qualquer organização social, por mais bem ajustada que possa ser.
Ela surge nos ambientes de improviso.
Não se sabe de onde ela vem e nunca tem paternidade.
Oficialmente não existe.
Sua trincheira de luta é sempre a clandestinidade.
Quando ataca, fere, agride, desanima e destrói.
Nenhum grupo social está livre da fofoca.
E quando ela medra dificilmente será extinta porque quando as providências combativas chegam, ela já fez o estrago que queria...
Quem administra necessita ter suas antenas vigilantes para flagrar as fofocas em suas origens, a fim de não dar chance de avanço.
É incrível, mas o ser humano está sempre pronto para cuidar da vida alheia.
Este foi um vício que foi institucionalizado, pois até as nações já estão fofocando.
Uma historinha sobre fofoca: Numa cidade do interior Lourenço encontrou um dirigente espírita, homem ilibado, trabalhador e muito querido.
Todo mundo queria ouvi-lo um pouco mais e como no centro espírita isso era impossível, as pessoas se propunham avistá-lo em sua residência.
Ao que, ele diz:
- Isso mesmo passe lá em casa!
Tomaremos um cafezinho e falaremos mal dos outros.Lourenço ficou preocupado e quis saber do cidadão o porquê dessa resposta e o dirigente completou:
- Olha meu filho.
O maior perigo que a humanidade enfrenta é o exercício da língua.
A língua é um instrumento perigosíssimo, quando mal aplicado.
Deus, conhecendo os perigos da língua, encerrou-a numa caverna (a boca) e colocou um grade (os dentes).
O homem, no entanto, ignora tudo isso e, ante qualquer deslize de seu semelhante, libera a língua e censura o infeliz, sem dó.

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