12 março, 2008

GRATIDÃO...........


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Amigos verdadeiros e só os sabem avaliar quem chegou a ter a fortuna de os possuir.
’’Neles tenho meus amigos fiéis, amigos presentes, amigos disponíveis, amigos eternos.
Desde o primeiro que me alfabetizou, ao mais importante:
a Bíblia, companheira de cabeceira, tenho deles me valido com fidelidade recíproca e canina. Porém há livros e livros.
Uns que passam sem deixar saudade, outros não:
eternos repositórios de conhecimento disponível.
Dentre estes um de Mira Lopez:
Quatro gigantes da alma.
O célebre e pranteado psicólogo esgotou o tema sobre os quatro gigantes da alma.
Nada além pode-se adicionar.
Mas eu como diria a minha avó, quero botar minha colher de pau no assunto.
Senão um gigante até como pigmeu da alma, vejo a gratidão um sentimento, também, importante do espírito.
O homem jamais será feliz, realizado, sem praticar o sentimento de gratidão.
Ser grato, ter gratidão é um ingrediente, ou alimento indispensável ao homem no seu reencontro consigo mesmo, para a tranquilidade e paz na busca permanente da felicidade sonhada.
O homem tem que todo dia fazer uma profissão de fé à gratidão por ter nascido numa família, ser admitido neste Mundo de Deus, ter amigos com quem conviver, ter forças para sobreviver nos momentos de luta e saúde para trabalhar e cumprir suas obrigações sociais, enfim: estar vivo.
Todos vivemos ancorados no nosso direito, acreditando na obtenção da justiça para nossos atos. Porém já se falou: o direito é uma vereda de mão dupla.
Antes ou mesmo paralela ao direito está a obrigação, ou como queira, um dos quatro gigantes da alma: o dever.Só quem cumpre o dever para com os outros, o dever para com a sociedade é credor do direito e via de consequência da justiça.
O ingrato, aquele que não cultiva o sentimento da gratidão não é merecedor do respeito do seu semelhante.
Ser ingrato com seu Criador, com seus pais, com seus amigos, com seus colegas.
Enfim, ser ingrato é uma pecha comparável à serpente do gêneses bíblico, que como se depreende, ela antecedeu ao homem e portanto é anti-humano, é desumano.
Fácil constatar que o ingrato é o protótipo do mau-caráter, digno portanto, de um Tartufo de Molière, um Iago de Shakespeare.
A ingratidão é desrespeito a si próprio, porque é a perda da capacidade de respeitar a quem lhe deu a mão e portanto é credor de respeito.
Por amor à verdade e dever à sinceridade, não tendo medo da ira do ingrato e afirmo: entre o ingrato e o canalha não passa um fio dental.
Tenho, apesar dos defeitos patentes, procurado ao longo do tempo ser grato, e da gratidão tentado fazer a minha profissão de fé.
Entendo, pois, que a gratidão é um importante, senão um dos mais importantes sentimentos do ser humano.
Digno portanto de ser adicionado e figurar no livro:
Os Quatro Gigantes da Alma.

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